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O físico italiano Alessandro Volta desenvolveu a primeira pilha elétrica, que era composta por dois eletrodos, um de zinco (Zn) e um de cobre (Cu), e por um algodão encharcado numa solução capaz de conduzir corrente elétrica, denominada solução eletrolítica. O eletrodo em que ocorre a reação de redução é denominado catodo (polo positivo), e o eletrodo em que ocorre a reação de oxidação é chamado de anodo (polo negativo).
Todo o conjunto de eletrodos e algodão em solução constitui uma célula eletrolítica. Nesse sistema, os elétrons migram do eletrodo de zinco para o de cobre, geram uma voltagem, produzindo corrente elétrica suficiente para manter uma lâmpada acesa por pouco tempo.
Essa criação de Volta, foi, décadas depois, aprimorada pelo físico e químico John Frederick Daniell, dando origem, então, à clássica pilha de Daniell. John Daniell dividiu a célula eletrolítica da primeira pilha em duas partes, isto é, duas semicélulas. O eletrodo de cobre fica imerso numa solução de cobre, e o eletrodo de zinco, mergulhado numa solução de sulfato de zinco. Os dois eletrodos eram ligados por um fio condutor externo, e as duas semicélulas eram ligadas através de uma ponte salina que continha uma solução de sulfato de potássio (K2SO4), responsável por manter as concentrações iônicas equilibradas nas duas semicélulas.
Dentro desse processo, então, o fluxo de elétrons é conduzido do eletrodo de zinco em direção ao de cobre. Por apresentarem carga negativa, então, os ânions migram para o catodo, que, nesse caso é a placa de cobre, produzindo corrente elétrica. É possível medir a voltagem da corrente elétrica através de um dispositivo denominado voltímetro.
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