Polifonia E Intertextualidade

O prefácio se inicia com: “Só a ANTROPOFAGIA nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.” Já nessa primeira sentença fica claro a multidisciplinaridade da qual se valeria o modernismo. O manifesto em si é repleto de referências e intertextualidades, de Sigmund Freud a antigas cantigas indígenas. Um trecho muito representativo do manifesto e que acabou se tornando uma frase famosa de Oswald de Andrade é “Tupi, or not Tupi that is the question”. Outro aspecto importante defendido pelo

literatura são baseados em questões como intertextualidade, ironia, esquizofrenia, questionamento do racionalismo pela exploração de outros níveis da realidade, anseio pela pluralidade, ênfase no cotidiano, retomada de texto do passado, acentuação e fragmentação do texto e da polifonia de vozes, intensificação do lúdico na criação literária, androgenia, hedonismo, exaltação do prazer, presença do humor, pastiche, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico,…

representativo de um determinado lugar sócio-histórico-ideológico, que se caracteriza por defender a causa negra e, em virtude disso, contestar a superioridade branca. Ainda sobre o sujeito discursivo observa-se na linguagem empregada a presença da polifonia, pois vemos expressões características da voz de um negro simples como “ê”, “danada” e “eta branco sujão”; ao mesmo tempo em que temos a voz erudita e intelectual em expressões como “imaculada nobreza” e “negra é a vida consumida…

e caem... O NARRADOR INTRUSO, AMBIGUIDADE DO FOCO NARRATIVO E A POLIFONIA  O narrador onisciente do romance realista com Machado penetra na narrativa, dando opiniões, comentando e participando dos fatos narrados.  Essa atitude provoca ambiguidade, com o narrador oscilando entre primeira e terceira pessoa.  Embora suas narrativas possuam um narrador, percebe-se a presença de várias vozes narrativas, o que provoca uma polifonia. “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler…

dialogismo, de Bakhtin. O lingüista russo concebe essa noção em dois sentidos: o primeiro, como o espaço interacional entre o eu e o outro do texto, isto é, a interação verbal entre o enunciador e o enunciatário; e o segundo, que remete à idéia de intertextualidade do discurso, um texto está sempre dialogando e debatendo com outros textos. Para Bakhtin, o dialogismo é “o princípio constitutivo da linguagem e a condição do sentido do discurso” (Barros, 1994, p. 2). É importante frisar…

qualquer modificação, ou alterado, para desqualificar o seu valor e significado original. São meios de aproveitar uma sabedoria popular, mesmo que desqualificando, busca atingir um fim. O poder argumentativo dos provérbios, sua expressividade, sua intertextualidade e o poder de veicular verdades é que faz dos provérbios expressões cristalizadas até hoje em nossa sociedade. Este trabalho estruturou-se em dois capítulos. No primeiro capítulo intitulado “O Discurso Argumentativo e o uso…

Lingüística, a saber, a Lingüística Textual expressa na intertextualidade e a Análise do Discurso manifesta na interdiscursividade, ambas manifestas pela heterogeneidade enunciativa. Koch (2004, pp. 145-146) define a intertextualidade como a “presença do outro naquilo que dizemos ou escrevemos”, que, em stricto lato, se confunde com a polifonia e é “constitutiva de todo e qualquer discurso”, e, em stricto sensu, é menor do que a polifonia e “ocorre quando, em um texto, está…

tal análise. A preocupação com o trabalho com o texto, como já vimos, é de longa data e chama a atenção de professores e estudiosos. Para uma abordagem que engloba os aspectos como o contexto situacional e discursivo, coesão, coerência, polifonia e a intertextualidade, é preciso uma leitura proveitosa que pressupõe, além do conhecimento lingüístico propriamente dito, um repertório de informações exteriores ao texto, o que costuma chamar de conhecimento de mundo. Vejamos agora o que dizem…

literatura são baseados em questões como intertextualidade, ironia, esquizofrenia, questionamento do racionalismo pela exploração de outros níveis da realidade, anseio pela pluralidade, ênfase no cotidiano, retomada de texto do passado, acentuação e fragmentação do texto e da polifonia de vozes, intensificação do lúdico na criação literária, androgenia, hedonismo, exaltação do prazer, presença do humor, pastiche, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico,…

não-verbais pode se tornar um importante estímulo para uma prática de leitura crítica. Nesse caso, o texto chárgico é um excelente material didático, uma vez que usa a arte para criticar, denunciar, chamar a atenção para fatos do dia-a-dia, através da intertextualidade, humor, ironia e de seu caráter polifônico, concebendo-se, então, o texto como um cruzamento de vozes oriundas de práticas de linguagem socialmente diversificadas. Diante do exposto, este trabalho abordará a leitura e…