O Cogito

engana, ele, Descartes, precisa existir, já que é algo. Logo, a proposição eu sou, eu existo é verdadeira. Isso faz referência ao Cogito que, segundo JIAPISSÚ e MARCONDES (2001), é um princípio primeiro da filosofia cartesiana, que diz respeito à existência do pensamento. Desse modo, o sujeito, que pensa, também é verdadeiro, pois é um ser pensante (no qual há Cogito). Descartes afirma que pode pensar. "Por todo o tempo em que eu penso […]", "Eu sou, eu existo: isto é certo […]". Logo…

pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável. "Penso, cogito, logo existo, ergo sum" . Não é um raciocínio (apesar do logo, do ergo), mas uma intuição, e mais sólida que a do matemático, pois é uma intuição metafísica, metamatemática. Ela trata não de um objeto, mas de um ser. Eu penso, Ego cogito (e o ego, sem aborrecer Brunschvicg, é muito mais que um simples acidente gramatical do verbo cogitare). O cogito de Descartes, portanto, não é, como já se disse, o…

René Descartes Pontos a desenvolver: 1. Biografia 2. Racionalismo 3. Sistema de conhecimentos-deficiências 4. Dúvida-características 5. Método da dúvida 6. Cogito 7. A existência de Deus 8. Obras relevantes Trabalho realizado por: Pedro Santos René Descartes- Biografia René Descartes nasceu em La Haye em França, a 31 de Março de 1596.Entrou num colégio jesuíta em La Flèche, aos oito anos, e até 1612 estudou lógica e filosofia. Na escola, a única disciplina…

1)Reescreva com suas próprias palavras a dúvida cartesiana e descreva o cogito. O objetivo de Descartes era o de achar uma base para o conhecimento que fosse verdadeiro, e supôs então que para encontrar a certeza era necessário rejeitar qualquer coisa que pudesse ser duvidosa. Ele submete então suas crenças a avaliações minuciosas da dúvida. Primeiro ele cita o fato de que podemos ser enganados pela percepção por acreditarmos nos nossos sentidos, mas se os nossos sentidos nos enganam, ainda que

matéria e que obedece às leis universais que regem toda a matéria (res extensa) * existe, por outro lado, uma realidade mental que se caracteriza por ser pensante (pensamentos, desejos, volições) e não ter os atributos da matéria (res cogitans) O Cogito e a dúvida sobre a existência do EU 1ª instância de formulação da dúvida: “O mundo existe?” 2ª instância de formulação da dúvida: “Eu existo?” Esta segunda formulação é consequência necessária da primeira e de certo modo é-lhe…

A cada nível de conhecimento em que é aplicada, a dúvida extrai um núcleo de certeza crescente. A primeira certeza que assim se revela é: se duvido, penso. Quanto mais se duvida, mais esta certeza se repete, reforçando-se. Esta certeza leva ao Cogito: penso, logo sou. O MÉTODO CARTESIANO A dúvida cartesiana, ao mesmo tempo em que desvela a essência mais íntima do pensamento: a liberdade como possibilidade de distanciamento em relação ao mundo e a tudo o que traga a marca…

verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo. Dúvida metódica: a duvida que impele a indagar se não restaria algo que fosse inteiramente indubitável. Descartes busca somente a verdade. 3.1 COGITO, ERGO SUM Descartes só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio se duvida: (...) enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pense, fosse alguma coisa. E, notando que esta…

alguma coisa” (Idem, grifo do autor). Eis o ponto de partida adotado pelo filósofo alemão: a análise dos fenômenos no âmbito da consciência no intuito de se tentar apreender as coisas em si mesmas, isto é, como elas são. Podemos dizer que em Husserl o cogito cartesiano ganha uma nova roupagem onde a intencionalidade (toda consciência é consciência de) assume o lugar da certeza “clara e distinta” de René Descartes. A intencionalidade seria a marca fundamental da consciência, uma vez…

tem existência mais imediata que o próprio corpo pelo viés da descoberta do cogito, evidentemente não era essa a sua intenção, nos parece que Descartes considera também a existência do corpo, mas para efeito metodológico colocou o cogito como primeiro na ordem dos conhecimentos. Para ele a existência de um Deus soberanamente bom garante as sensações que percebemos e remetem a algo existente fora de nós. A verdade do cogito combate o ceticismo e pode levar ao solipsismo, ou seja, a…

alguma coisa” (Idem, grifo do autor). Eis o ponto de partida adotado pelo filósofo alemão: a análise dos fenômenos no âmbito da consciência no intuito de se tentar apreender as coisas em si mesmas, isto é, como elas são. Podemos dizer que em Husserl o cogito cartesiano ganha uma nova roupagem onde a intencionalidade (toda consciência é consciência de) assume o lugar da certeza “clara e distinta” de René Descartes. A intencionalidade seria a marca fundamental da consciência,…