2 Prova De Filosofia Descartes Medita Es Prof
O objetivo de Descartes era o de achar uma base para o conhecimento que fosse verdadeiro, e supôs então que para encontrar a certeza era necessário rejeitar qualquer coisa que pudesse ser duvidosa. Ele submete então suas crenças a avaliações minuciosas da dúvida. Primeiro ele cita o fato de que podemos ser enganados pela percepção por acreditarmos nos nossos sentidos, mas se os nossos sentidos nos enganam, ainda que apenas por vezes, então o melhor é não acreditarmos neles nunca; Mas isso não é um ceticismo completamente suficiente, pois mesmo se percebemos erradamente estamos percebendo alguma coisa.
Em seguida, ele coloca em dúvida o fato de que podemos estar sonhando a todo o momento, e com isso não sermos capazes de provar que estamos realmente acordados, no caso quando estamos acordados recebemos informações do meio material, já no sonho as reconstruímos de modo que elas podem não existir de fato, o que cai por terra todo nosso conhecimento sobre as coisas materiais. Esse pensamento cético ainda insuficiente, pois verdades matemáticas, por exemplo, não são mutáveis sendo iguais tanto no sonho quando na realidade.
Em seu ultimo argumento ele introduz a idéia do “gênio maligno”, que é um espírito enganador muito poderoso que o induz ao erro, se supõe então que todo seu conhecimento poderia estar errado, o argumento do gênio maligno derruba toda a base do conhecimento, só que Descartes chega à conclusão de que por mais que o Gênio Maligno o enganasse, ele não teria condições de fazer com que ele duvidasse de algo e não existisse ao mesmo tempo, o que o leva a primeira verdade que “Eu penso, logo existo”.
Cogito surge na constatação da primeira verdade de Descartes, sua existência, através do pensamento, quando se constata o fato de que se o Gênio Maligno me engana isso então me dá a certeza de que eu existo; Cogito é uma forma de pensamento puro, válido enquanto eu estiver a pensar,