Montaigne

A GENEALOGIA DE UMA LINHA DE PENSAMENTO QUE CULMINA COM O MITO DO BOM SELVAGEM: LÉRY, MONTAIGNE E ROUSSEAU. O encontro dos franceses com os indígenas brasileiros, no século XVI, está longe de ser um capítulo encerrado da era dos descobrimentos. Isto porque, ciclicamente e por motivos diversos, volta à tona o acontecimento que despertou vivas centelhas no imaginário daqueles europeus, de sorte que desde então aquele contato vem sendo vivificado pela literatura, alimentando a memória…

MONTAIGNE, Michel de. “Dos canibais”. Os pensadores, São Paulo, Abril Cultural, 1984, pp. 100-106. Surgimento do Novo Mundo p. 100 – Especulações acerca do Nascimento das Novas Terras, sugerindo que pudesse ser a Atlântida ou não o Novo Mundo, após um cataclisma de águas que teria provocado a divisão de terras. p. 101 – Aristóteles em sua obra “Maravilhas Extraordinárias” sugere que cartagineses teriam descoberto uma grande ilha fértil, provocando grande migração para o novo território. Em

subjetividade como auto-retrato em Montaigne e como consciência de si em Descartes Edgard Vinícius Cacho Zanette Mestrando em Filosofia Unioeste/ Campus de Toledo Bolsista CAPES/ CNPq edgardzanette@hotmail.com Resumo: Neste trabalho propomos aproximar duas leituras distintas sobre a noção de subjetividade. Na primeira temos em Montaigne, sobretudo na obra Apologia de Raymond Sebond, um ceticismo neo-pirrônico em íntima relação com o fideísmo. A imersão de Montaigne no ceticismo o levou…

A ÉTICA DE MONTAIGNE EM “DOS CANIBAIS”1 Profa. Telma de Souza Birchal (UFMG) 2 Alguns aspectos da ética de Montaigne serão aqui desenvolvidos a partir do capítulo 31 do livro I dos Ensaios, denominado “Dos canibais”, no qual o autor fala dos povos indígenas brasileiros.3 Por certo há outros caminhos para fazê-lo, pois a reflexão ética de Montaigne se desdobra em muitos vieses; acreditamos, porém, que este não é um dos menos importantes, pois no referido capítulo estão presentes…

Introdução: Michel de Montaigne nasceu em 1533 perto de Bordeaux, no sudoeste da França. Foi educado em casa e até os 6 anos só falava e entendia latim. Formou-se em Direito na Universidade de Toulouse e imediatamente ingressou na magistratura. Aos 24 anos, conheceu o escritor Étienne de la Boétie (1530-1563), com quem desenvolveu fortes laços de amizade. A morte de La Boétie causou um abalo emocional que o levou a começar a escrever. Em 1570, ele vendeu sua vaga no Parlamento (que na…

PEDAGOGIA E INFÂNCIA EM TEMPOS NEOLIBERAIS humanismo liberal clássico Locke- princípios do humanismo geral clássico Montaigne Rousseau Preservação de um ambiente hostil. Sociedade (Rousseau) e Família (Montaigne) Acolhimento críticas ao liberalismo (social-democracia, fascismo e comunismo) Crise de 1929. Keynes. Welfare state Durkheim, Dewey e Gramsci Infância conceito científico. Eficácia e eficiência. Busca de inserção no mercado de trabalho. Críticas à civilização industrial…

Telma de Souza Birchal* RESUMO O presente artigo procura analisar a noção de fé em Montaigne, confrontando-a com as idéias de razão e de crença, e também em sua relação com o lugar que é conferido à autoridade pelo autor dos Ensaios. Discute-se principalmente a interpretação bastante estabelecida de que o ceticismo de Montaigne reduziria a fé à esfera das crenças e dos costumes. Palavras-chave Montaigne, Ceticismo, Fé, Crença, Razão ABSTRACT This paper analyzes Montaigne’s…

uma supremacia sobre o mundo e sobre nós próprios. No sudoeste da França vivia Michael de Montaigne que nasceu na Dordonha, no castelo de Montaigne, que herdou a propriedade aos 35 anos e veio a cuidar da administração dos negócios da família embora não entendesse praticamente nada de agricultura. Montaigne preferia passar o tempo em uma biblioteca. Para ele ler era o refúgio de sua vida. Montaigne deixou-se impressionar com o tipo de vida que os animais levavam e discorreu sobre o assunto

De como filosofar é aprender a morrer MONTAIGNE, M. De como filosofar é aprender a morrer. In: ______. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Col. Os Pensadores XI). Michel de Montaigne nasceu em 1533 perto de Bordeaux, no sudoeste da França. Até os seis anos foi educado em sua casa por um tutor alemão que lhe falava somente o latim, assim era sua língua materna. Formou-se em direto na Universidade de Toulouse e imediatamente ingressou na magistratura, primeiro em Périgueux e depois

O presente artigo procura analisar a noção de fé em Montaigne, confrontando-a com as idéias de razão e de crença, e também em sua relação com o lugar que é conferido à autoridade pelo autor dos Ensaios. Discute-se principalmente a interpretação bastante estabelecida de que o ceticismo de Montaigne reduziria a fé à esfera das crenças e dos costumes. Palavras-chave: Montaigne, Ceticismo, Fé, Crença, Razão Introdução O pensamento de Montaigne nos é apresentado por interpretações tão…