Merleau Ponty

fundo sobre o qual todos os atos se destacam e ela é pressuposta por eles. O mundo é o meio natural, é o campo de todos os nossos pensamentos e de todas as nossas percepções explícitas. O homem está no mundo, é no mundo que ele se conhece (Merleau-Ponty, 1996: 6). Para o designer de moda este perceber, memorizar e imaginar as coisas naturais, é imprescindível, pois ele apreende as possibilidades sobre a forma dos objetos, e sobre a sua feitura, base para a realização do produto…

MERLEAU-PONTY, Maurice, 1908-1961. O olho e o Espírito: seguido de A Linguagem indireta e a vozes do silencio e A dúvida de Cézanne; tradução Paulo Neves e Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira; prefácio Claudio Lefort; posfácio Alberto Tassinari. – São Paulo: Cosac& Naify, 2004. Prefácio “... último escrito...uma contribuição ao primeiro número de Art de France... um ensaio... (1960)...” (p.9) “Instalado... no campo provençal, não... distante de Aix, no Tholonet... usufruindo...…

matéria da percepção, mas é preciso que existam formas de recepção dessa matéria”. (...) (p.23) 3. As respostas contemporâneas de Merleau-Ponty e Wittgenstein 3.1.Maurice Merleau-Ponty (...) “Concebe a percepção como um acesso originário ao mundo, um conhecimento de existências pressuposto por todos os atos da consciência humana. (...) Segundo Merleau-Ponty, o impulso teórico para o objetivo acarretou o empobrecimento da noção de percepção”. (p.28) 3.2.Ludwig Wittgenstein…

ao filme, mas de uma realidade que vai sendo criada no ato de filmar(...)” (LINS, 2004, p.76, grifo meu). Trago este trecho para mostrar como o cinema, e principalmente o cinema documental, mobiliza constantemente a sensação de realidade. Para MERLEAU-PONTY, “concebe-se muitas vezes o filme como sendo a representação visual e sonora, a reprodução mais fiel possível de um drama (...). O equívoco se mantém porque existe, deveras, um realismo fundamental pertinente ao cinema” (1983, p.114).…

tentativa humana de compreender e adaptar-se ao fenomênico. Sob este aspecto, torna-se infundada a tentativa de opor o mito ao conhecimento conceitual/racional, como se aquele fosse “fantasioso” e este fosse expressão da verdade absoluta. Com Merleau-Ponty poderíamos dizer que “a realidade não é uma aparência privilegiada que permaneceria sob as outras, ela é a armação de relações às quais todas as aparências satisfazem”4. O mito é uma construção humana com vistas a apreender a…

necessárias. Wagner Wey Moreira – UFPA Terezinha Petrucia Nóbrega – UFRN RESUMO O presente trabalho destina-se a realizar uma associação entre conceitos de corpo e corporeidade advindos da fenomenologia, especialmente advogados por Maurice Merleau-Ponty e as propostas de Desporto e de Motricidade Humana presentes em Portugal e no Brasil, visando refletir sobre as possibilidades da construção de uma teoria da corporeidade que possa ser compreendida e utilizada nas áreas do…

modos de ser do ente, correspondendo a uma inversão da ontologia tradicional. Além da sua relação com a fenomenologia, a influência de Heidegger foi igualmente importante para o existencialismo e desconstrutivismo. Maurice Merleau-Ponty (Filósofo - Francês) Segundo Merleau-Ponty, quando o ser humano se depara com algo que se apresenta diante de sua consciência, primeiro nota e percebe esse objeto em total harmonia com a sua forma, a partir de sua consciência perceptiva. Após perceber…

é um ser livre. Mas nem todo pensador defendia a liberdade irrestrita ou o determinismo. Esta dicotomia não é real para alguns teóricos como o filósofo holandês do século XVII Baruch Espinosa e filósofos do século XX como os filósofos Maurice Merleau-Ponty e Jean-Paul Sartre. Para Espinosa, por exemplo, as paixões são tão fortes que dificilmente podem ser demovidas de seus objetivos. Geralmente uma paixão apenas cede à outra paixão. Esta concepção afirma, ao contrário do que fez…

a questão da relação entre os signos e os significados no domínio da linguagem . no entanto afastar totalmente a relação externa ou traduzir entre estes externos “a fala não traduz ,naquele que fala ,um pensamento já feito ,mas o consuma .” Merleau –Ponty sempre analisou a fala o som a linguagem de comunicação deixando língua fora deste contexto analítico onde ele critica a tese do senso comum de que palavras e seus significados estão afastados elas vivem independente ,o que vai levar…

Friedrich Hegel (1770-1831), em 1807, chama de fenomenologia do espírito, a ciência que atende a série de diferentes formas ou fenômenos da consciência até chegar ao saber absoluto. Com Hegel, a fenomenologia define-se enquanto método e filosofia. Merleau-Ponty (1973) afirma que: no sentido hegeliano, a fenomenologia consiste, em suma, numa lógica do conteúdo: a organização lógica dos fatos não provém de uma forma que lhes seria superposta, mas é o conteúdo mesmo desses fatos que é…