Conciencia mitica
Consciência filosófica está num grau de reflexão mais elevado, menos imediato, menos prático e mais racional.
Antes de se passar para a consciência filosófica é necessário ter vivido a consciência mítica.
A consciência mítica está ligada a emoção e a consciência filosófica está ligada a razão. Portanto, somente pessoas amadurecidas emocionalmente conseguem ter pensamentos realmente racionais.
Na pura questão semântica, Filosofia como sendo 'gostar tanto da verdade a ponto de estar sempre a buscando', e Misticismo como 'buscar a perfeição pela contemplação e devoção religiosa', acredito que a 'passagem' se dá através de epifanias.
Explicando meu ponto de vista:
Ambas são escolas do pensamento... você pode filosofar no Misticismo (como faziam Kant e Nietske, por exemplo) ou mistificar a Filosofia (como fazemos a maioria de nós, por exemplo)... tudo se dá atraves da 'vontade do estudo'... você tem que gostar de tudo.
Sócrates dizia que um demônio sempre o acompanhava.
Não seria espantoso se esse 'deamon' fosse a própria sabedoria e consciência dele.
E não há como negar a importância dessa personagem para a Filosofia.
Concluindo, acho que ambas devem ser objeto de estudo, se quisermos possuir equilibrio nas opiniões... Filosofia sem misticismo leva ao materialismo e Misticismo sem filosofia leva à superstição.
Postado por: Claudio Lima
Durante muito tempo na história do pensamento o mito foi visto como uma expressão menor do espírito humano, sendo abordado mais como uma fantasia pueril do que como uma autêntica forma de expressão. Concebia-se a ideia de que o mito era tão somente fruto da imaginação do homem, especulação ingênua daqueles que habitavam tempos primitivos e que ainda não tinham meios de fazer uma distinção entre o “real” e o ”fantasioso”. Aqueles que enxergavam o mito por esse âmbito, concebiam-no como uma forma que