Magia Técnica Benjamin O Narrador

fluxo da consciência em Mrs. Dalloway p. 62 - 70 Evalney Riely Horst1 Giuliano Haartmann2 Resumo O presente estudo visa analisar o romance Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, com enfoque sobre a técnica do fluxo da consciência, bem como na análise da personagem Clarissa Dalloway na perspectiva do narrador. Para tanto, foram usados os estudos de Robert Humprhey, Antonio Candido, Arnaldo Franco Junior, Anatol Rosenfeld, entre outros. Provindo da importância da obra de Virginia Woolf para a…

das comunidades que visitamos, há um predomínio da oralidade sobre a escrita. Nosso desafio é estreitar os laços entre a história pessoal (manifesta pela fala) e a literatura (escrita), através de exercícios lúdicos que abordam a literatura e técnicas teatrais que afinam os recursos internos do contador de histórias: corpo, voz, ritmo e emoções. Percorremos esse caminho partindo da suposição de que todos os participantes já são contadores de histórias, (visto que a capacidade de…

DO FLÂNEUR AO ZAPPEUR As Técnicas de Reprodução e Produção de Imagens em João do Rio e João Gilberto Noll Alexandre Faria – PUC-Rio (Texto publicado originalmente em Qvinto Imperio - Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa, Salvador, v. 1, n. 10, p. 101-111, 1998) Poi piovve dentro a l’alta fantasia. (DANTE: “PURGATÓRIO”; XVII, 25) 1. VISIBILIDADE Em Seis propostas para o próximo milênio, Italo Calvino relaciona a visibilidade entre os valores literários…

escuta dos alunos e professora, saber o que esses sujeitos têm a dizer; falar sobre, concordo com Benjamin (1994), no que ressalta sobre a fonte da narrativa que está na experiência que passa de pessoa para pessoa. O narrador é aquele que conta o vivenciado, transforma o que foi ouvido e experimentado em lição: “a experiência que passa de pessoa a pessoa é a fonte a que recorrem todos os narradores” (p.198). Esse autor faz uma defesa da narrativa oral ao comentar que entre as narrativas…

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.Obras Escolhidas. 7 ed, São Paulo: Brasiliense, 1994 Experiência e pobreza “Pois qual o valor de todo o nosso patrimônio cultural, se a experiência não mais o vincula a nós?” Pág. 115 “Pobreza de experiência: não se deve imaginar que os homens aspirem a novas experiências. Não, eles aspiram a libertar-se de toda experiência, as piram a um mundo em que possam ostentar tão pura e tão claramente

diferentes figuras cênicas: um personagem-narrador e um personagem atuante. A idéia é resgatar teatralmente algo que verifica-se em diferentes povos e em diferentes períodos e que de forma muito próxima participa do cotidiano, esta manifestação do imaginário que se dá através da narração/ invenção de histórias, até o momento da mímesis, onde o narrador não apenas apodera-se da narrativa, como passa a fazer parte dela, a vivê-la. “No decorrer da História, (...) o NARRADOR foi…

mentes curiosas uma vontade de ter a sua própria vivência naquele espaço. Principalmente, se considerarmos que o texto é escrito do ponto de vista de um narrador homem, heterossexual, branco e já conhecedor da zona. Diante dessa reflexão, o mínimo que se consegue supor é que haveria uma mudança considerável na experiência, e em seu relato, se o narrador em questão fosse do sexo feminino. Em uma mente curiosa - nesse caso de uma mulher - isso é o suficiente para acreditar que a obra não…

Angélica Soares (2001), em seu livro Gêneros literários, a épica (ou epopeia), é uma longa narrativa literária de caráter heroico, grandioso e de interesse nacional e social [...] que apresenta, juntamente com todos os elementos narrativos (o narrador, o narratário, personagens, tema, enredo, espaço e tempo), uma atmosfera maravilhosa que, em torno de acontecimentos históricos passados, reúne mitos, heróis e deuses, podendo-se apresentar em prosa (como as canções de gesta…

2007/1. Apresenta uma reflexão sobre a narrativa como instrumento no que se refere à escrita de si como processo de formação e como método de pesquisa. Alguns autores se fazem presentes nos diálogos, sustentando a reflexão, tais como Bakhtin (1995), Benjamin (1994), Larrosa (1996,2001), Josso (2002), Cunha (1998), Pimenta (2005), Freire (1996). Analisa a potencialidade da narrativa como estratégia teórico-metodológica na pesquisa e no ensino. Embora os objetivos possam ser diferentes,…

DOI: 10.4025/actascihumansoc.v32i2.7396 Modernidade e declínio da experiência em Walter Benjamin Francisco Gudiene Gomes de Lima1 e Suzana Marly da Costa Magalhães2* 1 2 Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Seção de Ensino da Diretoria de Especialização e Extensão, Departamento de Educação e Cultura do Exército, Av. Presidente Vargas, Praça Duque de Caxias, 25, 21615-220, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. *Autor para correspondência