A ILÍADA E A ODISSEIA DOIS PILARES DA CIVILIZAÇÃO GREGA E LEGADO PARA A POSTERIDADE
V.4, n.1, jan.-jun. 2013
Revista do mestrado em Letras Linguagem, Discurso e Cultura – UNINCOR
ISSN 2317-6911
A ILÍADA E A ODISSEIA: DOIS PILARES DA CIVILIZAÇÃO GREGA E LEGADO
PARA A POSTERIDADE
João José LOPES1
Resumo: O estudo apresentado neste artigo traz breves reflexões acerca da importância das obras gregas Ilíada e Odisseia, atribuídas ao lendário rapsodo Homero. Consideradas obras fundadoras da literatura ocidental e concebidas como "pilares da civilização", inspiraram e influenciaram escritores e poetas de todos os tempos. Como herança do passado, a representação dessas epopeias caracteriza-se pelo poder de perpetuação, de preservação da arte, da cultura, dos valores morais, políticos e filosóficos. O estudo da intertextualidade torna-se fundamental para a análise do diálogo entre essas obras e a vasta produção que delas advém por meio do embate de muitas vozes socialmente diversificadas que ora se polemizam entre si, ora se completam ou se respondem.
Palavras-chave: Ilíada e Odisseia. Gênero Épico. Intertextualidade.
Toda grande obra de literatura, ou é a Ilíada ou é a Odisseia.
Raymond Queneau
Existem obras que certamente são designadas como “Livros que mudaram o mundo”.
São obras que transformaram a maneira como nos enxergamos e enxergamos os outros; livros que inspiraram debates, guerras e revoluções; que iluminaram, indignaram, provocaram ou consolaram o mundo. Livros que reuniram os melhores pensadores, pioneiros, radicais e visionários, cujas ideias balançaram a civilização e ajudaram a ser quem somos. São livros que não celebram a guerra, mas as batalhas que mais impactaram a história mundial. Além das batalhas tiveram importância vital na formação cultural e geográfica dos povos e das nações. Entre essas obras, evidentemente, estão aquelas que fazem parte do chamado Cânone
Ocidental: a Ilíada e a Odisseia.
O gênero épico e a intertextualidade: de Homero aos dias de hoje
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