Mészaros

sobretudo, para a educação privada, conforme está previsto em várias metas e estratégias. A nosso ver, seria necessário resgatar o PNE da Sociedade Brasileira (1998) e atualizá-lo, para se contrapor propositivamente ao PNE do governo, pois, como diz Mészáros (2003, p. 106), “[...] pela primeira vez na história, tornou-se totalmente inviável a manutenção da falsa lacuna entre metas imediatas e objetivos estratégicos globais – que tornou dominante no movimento operário a rota que…

sobretudo, nos movimentos do capital. Embasada em Mészáros (2005) e Antunes (2005a), considero o capitalismo e o capital diferenciados. Esse, segundo os autores, antecede o capitalismo e é a ele também posterior. “O capitalismo é uma das formas possíveis da realização do capital, uma de suas variantes históricas, presente na fase caracterizada pela generalização da subsunção real do trabalho ao capital” (Antunes, 2005a, p. 23). E Mészáros adverte: “É por isso que é necessário romper com a

da defesa dos direitos da classe trabalhadora, do enfrentamento das desigualdades na luta pela construção de um novo projeto societário que defende e expressa seu compromisso social, ético e político de princípios emancipatórios. De acordo com Mészáros o momento fecundo: A nossa época de crise estrutural global do capital é também uma época histórica de transição de uma ordem social existente para outra, qualitativamente diferente. Essas são as duas características fundamentais que…

de resistência e/ou revolucionária, o que significa a queda da bandeira socialista que esta por trás do projeto9. 5 Ver sobre os aludidos princípios em trabalhos que relatam a primeira experiência ocorrida em Rochedale no ano de 1844. Ver Mészáros (2003) sobre o problema estrutural do desemprego. Para Guillerm e Bourdet: “Vê-se assim que, no princípio, não há diferença entre cooperativa e autogestão; mas que, historicamente, aparece uma diferença de natureza: a extensão ou,…

propriamente de uma crise de reprodução do capital do que um estágio de desenvolvimento, uma vez que o crescimento do consumo (e portanto, da produção) tornar-se-ia insustentável pela exaustão dos recursos naturais. Trata-se, como expõe Istvan Mèszàros (2000) em sua obra Para Além do Capital, de uma fase em que este sistema esgotou sua parca capacidade civilizatória e, para continuar, tem que ser eeminentemente destrutivo de direitos do trabalahdor e das bases da vida com a agreção…

circunda. Não é possível, todavia, compreender como se constitui uma consciência de classe, sem antes compreender em quais condições objetivas esse fenômeno pode vir a se tornar realidade. 18 Em termos genéricos, como nos lembra Lessa (2002) e Meszáros (2006), o ser de classe é, antes de qualquer coisa, um ser social e, para se constituir como tal, precisa tomar consciência de si mesmo, da sua base orgânica e biológica, das suas potencialidades e debilidades humanas. Precisa…

mandato às suas instituições de educação formal que as convidasse a abraçar plenamente a grande tarefa histórica do nosso tempo: ou seja, a tarefa de romper com a lógica do capital no interesse da sobrevivência humana, seria um milagre monumental. (MÉSZÁROS 2005, p.20) Se há alguns séculos a escola excluía os membros das classes trabalhadores impedindo o seu acesso a ela, hoje faz essa exclusão de maneira muito mais sutil. Teóricos mais recentes, como Martin & Schumann (1999) afirmam…

setembro de 2005 no Brasil pela Editora Boitempo. Nele o autor analisa a questão do trabalho no capitalismo contemporâneo e seus desdobramentos. Para enriquecer a analise trás para o diálogo autores como: Marx, Weber, Habermas, André Gorz, Robert Kurz, Mészáros, Dominique Méda, João Bernardo, Vasapollo e Martufi entre outros. O trabalho discorre sobre a defesa de suas teses acerca da centralidade do trabalho no mundo. Contrário às teorias que tentam desconsiderar a importância do…

São Paulo: Moraes, 1985. ______. O capital: crítica da economia política. Tradução de Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002a. Livro I, v. 1e v. 2. da propriedade privada, da troca, da divisão do trabalho. Segundo Mészáros (2006, p. 78), “O que Marx combate como alienação não é a mediação em geral, mas uma série de mediações de segunda ordem (propriedade privada – intercâmbio – divisão do trabalho), uma ‘mediação da mediação’, isto é, uma mediação…

seja entendida no sentido de ser uma ferramenta que está a serviço dos trabalhadores em detrimento dos detentores dos meios de produção. O conhecimento racional a serviço da formulação do capital não realiza a tão sonhada emancipação humana. Para Mészàros (2002, p.528)5, “a maquinaria não é uma categoria econômica mais do que o boi que puxa o arado”. Diante de tal afirmação, é necessário distinguir “para que”, “para quem” o conhecimento científico está sendo usado, pois não tem produzido…