Historicidade Da Marc Bloch

saber inquirir, é importante saber como deixar a fonte falar, é preciso ouvi-la e saber ouvi-la: “Pois, os textos ou os documentos arqueológicos, mesmo os aparentemente mais claros e mais complacentes, não falam senão quando sabemos interrogá-los” (BLOCH, 2001: 79). 2 Tais problemas se inserem em qualquer idioma atual. Aqui restrinjo à origem onde está sendo realizado o trabalho. 3 A crítica textual avalia otimistamente que atualmente alcançou em torno de 99% do texto…

classe, entre outros documentos da Rede Municipal de Educação compõem o conjunto de fontes utilizado na pesquisa. Nas análises que serão apresentadas no decorrer da dissertação, estará presente o diálogo com vários autores, entre eles destaca-se Marc Bloch, Jorn Rusen, Ciro Flamarion Cardoso, oferecendo referenciais teóricos que fundamentam a História enquanto Ciência e seu método e autores como Hilary Cooper, Sandra de Oliveira, Joaquim Prats, entre outros, para se discutir a construção…

fotografia e as exposições na era do espetáculo (1839-1889), Rio de Janeiro, Funarte/Rocco, 1995. 2 Jacques Le Goff , “Documento /monumento”, In: Memória-História, Enciclopédia Einaudi, vol. I. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1985. 3 Marc Bloch, Introdução à história , 5ª ed., Lisboa, Coleção Saber, Pub. Europa-América, s/d. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n °. 2, 1996, p. 73-98. 1 A ilusão da realidade A fotografia surgiu na década de 1830 como resultado da…

profissionais, os quais eliminavam as mulheres das considerações dessa disciplina. Como bem ressalta Maria Odila da Silva Dias, sujeito huma¬ no universal, verdade, razão, esquemas globalizantes deixa¬ vam de se constituir em axiomas, em favor da historicidade e da transitoriedade do conhecimento dos valores culturais em processo de transformação no tempo. Igualmente, tempo¬ ralidades múltiplas, focalizando conjunturas provisórias e re¬ lativas a seu próprio tempo, substituíam a…

pesquisador Marcus Vinícius de Freitas (2005), em artigo cujo titulo é “Greystoke, a lenda de Tarzan, o rei da selva”, discute o evolucionismo e a crítica da ciência por meio de uma obra cinematográfica. Com tal intuito, Freitas discorre sobre a historicidade da produção do filme (título do artigo) dirigido por Hugh Hudson e produzido pela Warner Bros em 1983. Discute ainda sobre a criação do romance fundador Tarzan o rei dos macacos, de 1914. Situando estas questões temporais, ele…

historiador a árdua, instigante e deliciosa tarefa de investigar, selecionar, organizar, analisar e produzir o conhecimento da História, ou melhor, do saber/fazer a História, logo que, não há como separar o ser humano de sua História, pois como afirma (BLOCH, 2001, p. 55): “A História é a ciência dos homens no Tempo”. Hoje é comum entre os mais renomados historiadores, a idéia de que o uso e comparação de várias fontes historiográficas nos aproximam de uma descrição histórica. Mas,…

fotografia e as exposições na era do espetáculo (1839-1889), Rio de Janeiro, Funarte/Rocco, 1995. 2 Jacques Le Goff , “Documento /monumento”, In: Memória-História, Enciclopédia Einaudi, vol. I. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1985. 3 Marc Bloch, Introdução à história , 5ª ed., Lisboa, Coleção Saber, Pub. Europa-América, s/d. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n °. 2, 1996, p. 73-98. 1 A ilusão da realidade A fotografia surgiu na década de 1830 como resultado da…

persuasivo para os antropólogos, os quais os utilizaram para sustentar uma ideia de natureza humana em que os entendimentos aparentemente tácitos das pessoas são privilegiados pelo pesquisador em detrimento de suas ideias declaradas (ver, por exemplo, Bloch, 2006). Ainda assim, os que utilizam essa ideia variam em seu comprometimento em considerá-la inata, hard-wired no sentido de ser bem especificada no nascimento, embora todos a considerem como no mínimo representando uma…

persuasivo para os antropólogos, os quais os utilizaram para sustentar uma ideia de natureza humana em que os entendimentos aparentemente tácitos das pessoas são privilegiados pelo pesquisador em detrimento de suas ideias declaradas (ver, por exemplo, Bloch, 2006). Ainda assim, os que utilizam essa ideia variam em seu comprometimento em considerá-la inata, hard-wired no sentido de ser bem especificada no nascimento, embora todos a considerem como no mínimo representando uma influência…

Esses questionamentos me estimulam no momento, pois pretendo partilhar com o grupo-classe meu pensamento de História como uma ciência que permite um autoconhecimento, no âmbito individual e social principalmente, trazendo 12 Comungo da ideia de Marc Bloch (Apologia da História ou O Ofício do Historiador, p. 43) que a história é também para o historiador, antes de um ofício, um passatempo, para satisfazer, a priori, uma “curiosidade” e a partir desta, a depender da adoção, satisfação…