Matrizes Cientificistas E Matrizes Rom Nticas TRABALHO 1

Hipotetização, cálculo e mensuração definem a lógica experimental. Assim orientam-se a práticas de controle do ambiente natural, no qual inserem-se aspectos da vida social. Matriz atomicista e mecanicista: Procura relações deterministas ou probabilísticas. Mantém concepção linear e unidirecional de causalidade. Considera-se o real como sendo elementos que em diferentes combinações, causam mecanicamente os fenômenos complexos daí derivados. Abriga rígida noção de causalidade onde ocorre inexorável encadeamento de causas e efeitos. Ao substituir o determinismo pelo probabilismo reduz a ambição de conhecimento sem alterar o a-historicismo mecanicista. Salta à vista a incompatibilidade entre o mecanicismo e um sujeito capaz de agir transformando e inovando (como se o ser humano fosse uma maquina ; dominar os fenômenos naturais ; o objetivo é ordenar as aparências, através de matematização , e explicação dos processos psicológicos de forma mecânica ). Matriz funcionalista e organicista: A noção de causalidade funcional, surge, recuperando-se a noção de causa final de Aristóteles. A causalidade circular, na qual um efeito é também causa e uma causa é efeito de seu efeito é cogitada. Considera-se a funcionalidade de um orgão, de um mecanismo, etc., como algo

ninguém, mas sim em promover a comunhão entre o indivíduo e o vital, ou seja, as matrizes românticas buscam que o indivíduo se aceite tal qual ele é e que se reconheça com sua subjetividade/particularidades. A palavra chave das matrizes românticas é a compreensão, pois não cabe ao psicólogo apontar os defeitos dos outros e sim compreendê-los, pois de alguma forma o indivíduo precisa desses para sobreviver. MATRIZ COMPREENSIVA – Historicismo Idiográfico Essa matriz vem também em…

O Historicismo: Aron versus Dilthey No século XIX, o fato epistemológico capital foi o naufrágio da filosofia da história e o avanço das ciências humanas. A filosofia tradicional da história termina no sistema hegeliano; a filosofia moderna da história começa com a recuas do hegelianismo. A expressão “crítica da razão” resgatou Kant contra Hegel. Dilthey, que a propôs como subtítulo à sua introdução ás ciências do espirito(1883), estava convencido de que o único caminho ainda aberto…

matriz estritamente mensurável e calculável, devemos dar a ela sua legitimidade através dos testes e práticas que a elas são impostas. Matrizes Românticas e pós-românticas 3.1 Matrizes vitalista e naturalista Antes de iniciarmos a definição dessas duas subdivisões, podemos definir a matriz Romântica como “Teoretica”, ela anula tudo que é mensurável, pois acredita que não é útil para lidar com questões da vida no sentido mais elevado e transcendente. Esta matriz também se coloca a…

substituída pela análise que procura identificar e respeitar os sistemas funcionais. Divide-se em duas submatrizes: ambientalista (influência do meio sobre a ação) e nativista (natureza herdada das funções adaptativas). São matrizes românticas e pós-românticas: • Matriz Vitalista e Naturalista – Valoriza o qualitativo, o indeterminado, o criativo, o espiritual, e etc. No lugar do interesse tecnológico domina aqui o interesse estético, contemplativo e apaixonado, em que se anulam as…

teme ser deles vítima. O Historicismo; Aron X Dilthey Reis inicia afirmando que a emergência do Historicismo representa o fim da filosofia da história tradicional; esta buscava uma evolução no processo histórico, a presença de uma entidade supra-histórica guiando o curso dos homens. De fato, o Historicismo possui duas características fundamentais; a recusa da filosofia da história tradicional e da objetividade, tal qual das ciências naturais, nas ciências humanas. Os historicistas…

Em paralelo, foram realizados o levantamento, a digitalização e a análise de documentação referente aos projetos de curso e planos de ensino da disciplina no âmbito da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) e da antiga Seção de Educação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP (depois Seção de Pedagogia e Departamento de Educação), bem como o levantamento e o registro de informações básicas acerca dos manuais de História da Educação disponíveis na…

del pasado es una propedéutica necesaria para la preparación de los maestros y una fuente fundamental, junto a la reflexión y a la experiencia, para la construcción de las teorías educativas” (ESCOLANO, 1997:52). Vários trabalhos posteriores da historiografia pedagógica alemã atribuem à História da Educação essas funções, que exercem importante influência em outras regiões da Europa e da América. Esse modelo da historiografia pedagógica, convive com outros modelos…

Apresentação Os conceitos emitidos neste livro são de inteira responsabilidade do autor. 1. História da história: civilização ocidental e sentido histórico 15 1ª edição - 2003; 2ª edição - 2005; 3ll edição - 2006; 1ª reimpressão 2007; 2ll reimpressão - 2008; 3ll reimpressão - 2009; 4ª reimpressão 2010; Sª reimpressão - 2011; 6ª reimpressão - 2012; 7ª reimpressão 2014. REVISÃO DE ORIGINAIS: Maria Lucia Leão Velloso de Magalhães PROJETO EDITORIAL: Editora FGV REVISÃO: Fatima Caroni,…

PESQUISAS “HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL” Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa – 31/07 a 03/08/2012 – Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-7745-551-5 Tôdas essas fontes e muitas que poderíamos citar, constituem os meios ou instrumentos necessários ao estudo da história da educação, a qual não é algo de vago, abstrato, extraído da cabeça dos educadores e pedagogistas, e sim parte viva da realidade humana presente e passada (LUZURIAGA, 1963, p. 8).…