psicologia
Pode-se dizer que essa matriz é a primeira da linhagem romântica e pós-romântica e veio para se contrapor ao pensamento cientificista dizendo que essas são insuficientes para codificar o indivíduo, pois o homem não pode ser medido nem quantificado, ou seja, a matriz vitalista naturista despreza a ciência, assim dando prioridade a subjetividade do indivíduo. A matriz vitalista naturista renega a racionalidade e o impulso crítico, ou seja, essa matriz é irracional e não tem uma autocrítica. Luiz Claudio Figueiredo bem observou que a nenhuma outra matriz cabe tão bem o conceito de romântica.
O bergsonismo pode ser tomado como exemplo dessa nova corrente de pensamento. Bergson alegou que o mecanicismo não respeita a natureza original da evolução criadora, pois para ele, o ser humano tem uma tendência para o desenvolvimento que visa à sobrevivência, portanto não adianta metrificar ou quantificar já que a evolução criadora não se encaixa nesse mecanicismo.
O Humanismo Romântico leva em consideração impulso vital, o motivo de auto realização, pois para esse viés não há nada que calcule os sentimentos. As matrizes românticas não estão preocupadas em consertar nada em ninguém, mas sim em promover a comunhão entre o indivíduo e o vital, ou seja, as matrizes românticas buscam que o indivíduo se aceite tal qual ele é e que se reconheça com sua subjetividade/particularidades. A palavra chave das matrizes românticas é a compreensão, pois não cabe ao psicólogo apontar os defeitos dos outros e sim compreendê-los, pois de alguma forma o indivíduo precisa desses para sobreviver.
MATRIZ COMPREENSIVA – Historicismo Idiográfico
Essa matriz vem também em oposição a ideias iluministas, ou seja, ela contrária as matrizes cientificistas, ou seja, para essa matriz compreensiva o sujeito é diferente de objeto, o homem domina a natureza e é atribui-se ao homem a objetividade. Para as matrizes compreensivas não importa o porquê, mas sim como o indivíduo está