Visão estratégica - estudo de caso

em termos coletivos em suas abordagens sobre a estratégia de negócios a ser adotada. 1.1 Co-opetição O termo co-opetição foi cunhado por Ray Noorda em 1993 para descrever o movimento dinâmico advindo da necessidade de se combinar cooperação e competição, existente no mundo dos negócios. O termo visa representar um incremento na dinamicidade da combinação do que é representado pelos termos cooperação e competição isoladamente (Nalebuff, 1996). Baseado na teoria dos jogos de soma positiva aplicada às relações comerciais, o conceito de co-opetição vem propor uma relação positiva para seus participantes, ou seja, uma relação ganha-ganha. “Nos negócios, o sucesso de um não pressupõe a derrota inevitável dos outros – pode haver múltiplos vencedores” (Nalebuff, 1996, p. 15). Segundo Nalebuff, tal relação transcende a cadeia produtiva básica estabelecida por fornecedores, empresa e clientes, incluindo também o conceito de complementadores e os resultados positivos possíveis na relação com os concorrentes. Complementadores do negócio são os produtos ou serviços oferecidos por uma empresa diferente que agregam valor ao seu produto ou serviço sob o ponto de vista dos clientes. Ex.: na parceria entre Microsoft e Intel, quanto mais rápido os processadores da Intel, mais valorizado será o desempenho dos softwares da Microsoft e vice-versa (Nalebuff, 1996). Dentro do conceito de co-opetição, a concorrência não é, necessariamente, uma desvantagem. Vários concorrentes…

assimétrica aumenta os riscos da decisão, já que num oligopólio cada oligopolista está interessado em obter o máximo possível de lucro para si, e que nessas situações as decisões necessitam ser eficientes, para não representar grandes perdas para a empresa. Verifica-se, na prática, a inter-relação entre empresas nesse ambiente, e que muitas vezes há, entre elas, um comportamento de colaboração, apesar de serem rivais. Esse comportamento dos agentes parece se enquadrar nos conceitos…

competição de Porter - as cinco forças - utiliza-se outro modelo, mais voltado à Teoria dos Jogos, que envolve cooperação. Esse novo modelo, apresentado por Brandenburger e Nalebuff, utiliza como análise de um setor a ideia de Rede de Valor: A rede de valor (adaptado de CHOWDHURY, 2003) Ao invés das cinco forças de Porter, a mudança viria a partir de outros elementos, ou PARTS: P Players (participantes) A Added…

rivais, ele sozinho não consegue criar um panorama completo de um setor. Nos anos seguintes ao desenvolvimento da estrutura de cinco forças, muitos autores tentaram rearranjá-la incorporando novas variáveis. A tentativa que mais se destaca é aquele que envolve o modelo de Adam Brandenburger e Barry Nalebuff. A grande contribuição desta estrutura está na aplicação da teoria dos jogos, no conceito co-opetição e na incorporação de uma nova classe de participantes: os complementares.…

Assim, ao invés de utilizar o clássico modelo de competição de Porter - as cinco forças - utiliza-se um outro modelo, mais voltado à Teoria dos Jogos, que envolve cooperação. Esse novo modelo, apresentado por Brandenburger e Nalebuff, utiliza como análise de um setor a idéia de Rede de Valor: Ao invés das cinco forças de Porter, a mudança viria a partir de outros elementos, ou PARTS: Participantes (Players) Valores adicionados (Added Value) Regras (Rules) Táticas e Percepções…

16, n.2, p.183-214, 1995. ***"Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos", Martin Christopher - 2005 ***Administração da produção, Pêtronio Martins e Fernando Laugeni - 2012 ***Redes de Cooperação Empresarial Alsones Balestrin e Jorge Vershchoore 2008 FERGUNSON, Ronald F. Social science research, urban problems, and community development alliances. Washington, DC: Brookings Institution, 1999. SANROMA, Manuel. Las redes ciudadanas. La factoría, n.8, fev.,1999. TENDLER,…

para torná-lo de melhor qualidade e facilitar a venda de sua imagem. Também era comum investir nos colaboradores, diferenciando seus salários e/ou oferecendo mais participação nos resultados, de modo a garantir mais qualidade aos produtos. Os investimentos realizados em propaganda e promoção e os realizados em pesquisa e desenvolvimento davam retorno no longo prazo, visto que seus impactos eram percebidos nos períodos seguintes. Praticar marketing de relacionamento voltado para o cliente…

da análise setorial na empresa, de modo a analisar todos os níveis de concorrência que a empresa enfrenta no mercado, definindo o cenário competitivo para o básico, o específico e as variações do mercado do produto. Nalebuff e Brandenburger (1996) trazem os conceitos de co-opetição (competir e cooperar ao mesmo tempo) e da teoria dos jogos para esclarecer o paradoxo entre as funções das empresas de hoje no mercado. “A teoria dos jogos torna possível extrapolar as idéias…

importância da análise setorial na empresa, de modo a analisar todos os níveis de concorrência que a empresa enfrenta no mercado, definindo o cenário competitivo para o básico, o específico e as variações do mercado do produto. Nalebuff e Brandenburger (1996) trazem os conceitos de co-opetição (competir e cooperar ao mesmo tempo) e da teoria dos jogos para esclarecer o paradoxo entre as funções das empresas de hoje no mercado. “A teoria dos jogos torna possível extrapolar as idéias…

compartilhada elimina os riscos de falhas de fornecimento ou grande flutuação no preço do insumo, garantindo a competitividade no preço final do produto. Para as mineradoras, a garantia de um contrato de fornecimento exclusivo de longo prazo e a entrada num negócio com produtos de maior valor agregado quando comparado ao minério, são os principais benefícios. No Brasil, alguns movimentos nesse sentido ocorreram no ano passado. A mineradora Vale do Rio Doce negocia alianças com a…