RECURSOS HUMANOS
2.3. NOVAS PERSPECTIVAS
O novo caminho a ser seguido pelas organizações aponta para o uso intensivo de equipes ou grupos de trabalho, tentando romper de maneira mais incisiva o paradigma individualista ainda vigente, resultado de uma forte tradição burocrática, ainda presente em grande parte das empresas.
Dentre as propostas, podemos destacar:
Rede Criativa
Estrutura Circular
Estrutura Invertida
Estrutura em Teia de Aranha
2.3.1 REDE CRIATIVA
Os desenvolvimentos em comunicação e logística têm resultado em impactos significativos no modo de agir das empresas, ao reduzir os custos de transação e de transportes.
Como resultado, as cadeias de suprimento deixam de apresentar a sua forma mais tradicional, seqüencial e unidirecional, para ficar mais parecida a uma rede, com interligações e relacionamentos em várias direções e níveis (CONKLIN & TAPP, 2003)1.
A idéia de "Rede Criativa" vem da necessidade contínua de inovação, para poder enfrentar as demandas organizacionais atuais. É uma ampliação do conceito de terceirização, já que ao invés de simplesmente adquirir componentes ou produtos existentes, existe um interesse na colaboração ou cooperação.
Assim, ao invés de utilizar o clássico modelo de competição de Porter - as cinco forças - utiliza-se um outro modelo, mais voltado à Teoria dos Jogos, que envolve cooperação.
Esse novo modelo, apresentado por Brandenburger e Nalebuff, utiliza como análise de um setor a idéia de Rede de Valor:
Ao invés das cinco forças de Porter, a mudança viria a partir de outros elementos, ou PARTS:
Participantes (Players)
Valores adicionados (Added Value)
Regras (Rules)
Táticas e Percepções (Tactics - Perceptions)
Escopo (Scope)
Segundo Conklin & Tapp (2003), as empresas individuais podem influenciar no sucesso umas das outras, através da inovação, que pode aumentar o valor agregado de toda a rede, possibilitando a todos aumentar seus ganhos. São exemplos de