As forças competitivas de porter
No final dos anos 1970, Michael E. Porter desenvolveu um estudo que é considerado o mais influente modelo analítico para avaliar a natureza da competição. Naquela época, muitos estudos nesta área haviam sido concluídos, mas o foco estava em políticas públicas e não se observava a importância da estratégia na administração. Porter revolucionou este contexto ao mudar o seu foco para a política dos negócios de maximização do lucro e ao relacionar a lucratividade média dos participantes, num dado setor, à cinco forças competitivas, divididas numa análise de cadeias verticais de três estágios (fornecedor, concorrente , comprador). Desde então, esse modelo tem sido largamente utilizado no desenvolvimento de estratégias, visando a aumentar a margem competitiva das organizações.
Sua primeira preocupação foi analisar sistematicamente o ambiente, ao qual dá o nome de indústrias. Para ele, a estratégia de negócios deve ser baseada na estrutura do mercado no qual as organizações operam. Por que algumas prosperam mais que as outras? A resposta está em entender a dinâmica da estrutura competitiva dos negócios.
2. CONCORRÊNCIA NÃO É TÃO RUIM ASSIM
Porter enfatiza a importância do contexto externo. A essência da formulação de estratégia é lidar com a concorrência. É fácil ver a competição de uma forma muito restrita e muito pessimista, mas a concorrência intensa em um segmento não é coincidência, nem má sorte.
Na luta por participação de mercado, a concorrência não se manifesta apenas nos outros participantes. Ao contrário, concorrência em um segmento tem suas raízes em economias implícitas, e existem forças competitivas que vão muito além dos combatentes estabelecidos em determinado segmento. Clientes, fornecedores, potenciais entrantes e produtos substitutos são todos competidores que podem ser mais ou menos importantes ou ativos, dependendo do segmento.
A análise dos concorrentes pressupõe um bom sistema de informações estratégicas a respeito das