As 5 forças competitivas de Porter
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Caso para estudo: TAM
A Taxi Aéreo Marília surgiu em 1961 da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Estado do Paraná e os de São Paulo e Mato
Grosso. Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, foi convidado para ser sócio minoritário, com 33% das ações. No ano seguinte, o piloto adquiriu metade das ações da empresa e assumiu a direção dos negócios. Em 1976, a empresa passou a denominar-se TAM – Transporte Aéreos Regionais, dando origem à empresa hoje conhecida como TAM – Linhas Aéreas. A década de 1980 marcou um período de crescimento. A mudança começou com a chegada do Fokker-27 substituindo os aviões bimotores. O primeiro grande salto da malha aérea da companhia veio em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec, que também explorava as linhas regionais no interior do país. Com a medida, a TAM estendeu suas atividades para as regiões CentroOeste e Norte do Brasil.
A partir de 1989, teve início a operação dos vôos entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), serviço batizado como “Primeira Classe TAM”. A presença do comandante da aeronave para recepcionar os passageiros na escada ou na porta de embarque e o inconfundível tapete vermelho no acesso à aeronave passaram a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM aos seus passageiros.
Aliado a um serviço de bordo gentil e de qualidade, este tratamento diferenciado foi, durante alguns anos, a razão da preferência dos usuários por esta companhia. Deve ser observado que, nessa época, o trecho
Rio-São Paulo era atendido exclusivamente pela ponte Aérea, um pool de empresas constituído, na década de 1990, por Varig, Transbrasil e Vasp. A Ponte Aérea, que havia sido criada em 1958 por causa do intenso movimento de passageiros nesse trecho, não aceitava reservas e os passageiros eram embarcados à medida que chegavam