resenha "ilha das flores"

ao grupo de pesquisa “Modernidade/Colonialidade”. O trabalho apresentado analisava e relatava a perspectiva de um grupo que busca um mundo melhor e um projeto epistemológico novo. Trata-se, em síntese, de uma construção alternativa à modernidade eurocêntrica, tanto no seu projeto de civilização quanto em suas propostas epistêmicas. O grupo é formado predominantemente por intelectuais da América Latina e apresenta caráter heterogêneo e transdisciplinar. As figuras centrais desse grupo são: o filósofo argentino Enrique Dussel, o sociólogo peruano Aníbal Quijano, o semiólogo e teórico cultural argentino-norte-americano Walter Mignolo, o sociólogo porto-riquenho Ramón Grosfoguel, a linguista norte-americana radicada no Equador Catherine Walsh, o filósofo porto-riquenho Nelson Maldonado Torres, o antropólogo colombiano Arturo Escobar, entre outros. Cabe ressaltar que esse grupo mantém diálogos e atividades acadêmicas conjuntas com o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein. O postulado principal do grupo é o seguinte: “a colonialidade é constitutiva da modernidade, e não derivada” (MIGNOLO, 2005, p. 75). Ou seja, modernidade e colonialidade são as duas faces da mesma moeda. Graças à colonialidade, a Europa pode produzir as ciências humanas como modelo único, universal e objetivo na produção de conhecimentos, além de deserdar todas as epistemologias da periferia do ocidente. 17 Educação em Revista | Belo Horizonte | v.26 | n.01 | p.15-40 | abr.…

e escravização da população houve a grande perda dos mesmos, mas não apenas da perda de pessoas, mas mudanças internas, com a chegada dos europeus a essas terras suas ações exploradoras mudaram a dinâmica das Américas e de outros continentes, as populações possuíam somente o costume de cultivar para subsistência, com o tempo e com a influência dos “invasores” essa realidade muda e esses povos passam a viver de acordo com o que era imposto pelos europeus, sendo estes somente interessados…

(respeito multo) apontarão a direção. Além disso se faz necessária a redistribuição das oportunidades de participação política, condição econômica e acesso a educação de qualidade para aqueles que foram vitimados pelo processo histórico de exclusão, e assim, nos aproximaremos da ainda utópica igualdade na diversidade. Para finalizar, interculturalidade por Catherine Walsh : é [...] um processo dinâmico e permanente de relação, comunicação e aprendizagem entre culturas em…

subalternizar, é eliminar possibilidades que o individuo poderia alcançar, despindo o outro da categoria do ser. Dessa maneira, a interculturalidade crítica é conceituada como construção do pensamento, vista como principio que encaminha ações, pensamentos e novos enfoques epistêmicos, sendo concebida na perspectiva como processo e projeto político. Catherine Walsh traz a interculturalidade como: - Um processo dinâmico e permanente de relação, comunicação e aprendizagem entre culturas…

multiculturalismo assimilacionista – parte da afirmação de que vivemos numa sociedade multicultural, no sentido descritivo, não existindo igualdade de oportunidade para todos.O multiculturalismo diferencialista ou monoculturalismo plural - parte da afirmação de que quando se enfatiza a assimilação termina-se por negar a diferença ou por silenciá-la, garantindo espaços próprios e específicos em que estas se possam expressar com liberdade coletivamente. O multiculturalismo interativo,…

sem qualquer necessidade de redistribuição do poder e dos recursos. O multiculturalismo corporativo (público ou privado) busca “administrar” as diferenças culturais da minoria, visando os interesses do centro. O multiculturalismo crítico ou “revolucionário” enfoca o poder, o privilégio, a hierarquia das opressões e os movimentos de resistência (McLaren, 1997). Procura ser “insurgente, polivocal, heteroglosso e antifundacional” (Goldberg, 1994). E assim por diante (HALL, 2009: 51).…

a construção permanente de identidades abertas e que não são puras. Essas relações são construídas ao longo da historia, passando por questões de poder, hierarquia, preconceito e discriminação. O multiculturalismo critico e resistência tem que ser situado a partir de uma agenda politica de transformação, que entende as representações de raça, gênero e classe como produto das lutas sociais e que as diferenças devem ser afirmadas dentro de uma politica de critica e compromissos com a…

caminhos - uma ampla polissemia rodeia essas categorias. Nesse sentido, a obra da presente resenha é um guia importante, que expõe claramente a multiplicidade de significados para procurar traçar uma linha coerente de confluência entre a importância da educação em direitos humanos e seu desenrolar através de práticas pedagógicas interculturais. É interessante desde logo ressaltar que são nove artigos formulados a partir de pesquisas realizadas pelo GECEC (Grupo de Estudos sobre…

Bienal da Austrália A 19a Bienal de Sydney: Você Imagina o que lhe desejo foi apresentado a partir de 21 março - 9 junho de 2014, sob a direção artística de Juliana Engberg. Apresentando o trabalho de 92 artistas de 31 países, a 19 Bienal foi mostrado em vários locais parceiras, incluindo a Galeria de Arte de New South Wales, Artspace, Carriageworks, Cockatoo Island e o Museu de Arte Contemporânea de Austrália. Outras obras e eventos foram sentidos em vários locais em toda a cidade,…

CHARLES E RAY EAMES Imagem 1 Charles Ormond Eames nasceu em 17 de junho de 1907, em St. Louis, Missouri. Influenciado pelo arquiteto finlandês Eliel Saarinen (pai de seu futuro sócio, Eero Saarinen) estudou na Universidade de Washington, cursando apenas dois anos da faculdade de Arquitetura. Muitos dizem que ele foi expulso por suas ideias muito modernas, mas são apenas hipóteses. Saindo de lá, começou a trabalhar em um escritório de arquitetura para adquirir…