Interculturalidade e diversidade
Quando se fala em diversidade logo vem a mente a ideia de variedade, multiplicidade, diferenças. Por tanto a diferença constrói um todo diverso que se expressa pelos aspectos sociais, econômicos, culturais, biológicos, psicológicos etc. Percebemos então que a multiplicidade que compõe a sociedade faz dela algo complexo, ou seja, que não deve, porque não pode, ser reduzido a conceitos simplistas e padronizantes que excluem tudo que não se enquadra no modelo pre- estabelecido. Como diz Marisa Vorraber Costa: “a diferença não é uma marca do sujeito, mas, sim, uma marca que o constitui socialmente, e se estabeleceu como uma forma de exclusão...”
A diferença se estabeleceu como uma marca que propicia a exclusão, pois faz com que ela seja algo além do sujeito. Por exemplo, se usa muito a expressão “negra linda” ao passo que praticamente não se usa “branca linda”; por tanto, é possível notar que a cor, no caso da negra, lhe marca, pois os negros não são considerados como modelo de beleza em nossa sociedade, daí a necessidade de frisar que “apesar de negra ela é linda”, frase que se subtende na expressão “negra linda”. O mesmo serve para expressões como: “que índio trabalhador”, “ele é homossexual, mas é tão legal” e etc.
Com relação as formas