Descolonização Curricular
Maria José das Chagas Silveira¹
RESUMO
Este artigo é fruto do estudo da disciplina de currículo e cultura, com ênfase na questão da Descolonização Curricular e a Contribuição dos Movimentos Sociais na luta dos grupos subalternizados fazendo assim uma interligação com a Educação do Campo: Suas Políticas e Práticas Pedagógicas.
Palavras – Chaves: Teoria Curricular, Descolonização Curricular, Movimentos Sociais, Educação no Campo e Políticas e Práticas Pedagógicas;
¹Aluna de Mestrado em Educação Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Centro Acadêmico do Agreste – CAA.
DESCOLONIZAÇÃO CURRICULAR - EDUCAÇÃO DO CAMPO: POLÍTICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Ao fazer uma análise dos estudos culturais desenvolvidos e a correspondência com o currículo no mesmo tempo que política do conhecimento e prática identitária, compreendendo os estudos multicultural, intercultural e suas bases epistêmicas, venho tecer uma sucinta abordagem interligando com as Políticas e Práticas Pedagógicas da Educação do Campo. Para Silva (1999) defende que a cultura seja vista numa concepção não - essencialista, caracterizando como produção de sentido, como prática que envolve relações de poder e que produz identidades sociais. O autor nos traz que o currículo, é dessa forma uma arma nas mãos dos dominantes que o utilizam como um meio de divulgar visões e necessidades favoráveis aos seus interesses, porém, também expõe que o currículo é pratica produtiva de identidades e significações. Ou seja, em outras palavras nos traz a necessidade da descolonização curricular. Diante disso é necessário desaprender a lógica com a qual estamos acostumados para reaprender uma lógica outra, na qual as formas de exclusão e de subalternização