Bloch 2001

Para alguns, a resposta se encontra nas transformações trazidas pela Escola dos Annales; outros creditam essa inclusão à própria mudança na noção de ciência; cita-se ainda a contribuição do movimento feminista. Para Michelle Perrot (2005), Marc Bloch e lucien Febvre operaram sim uma ruptura significativa no campo historiográfico, mas não reservaram qualquer atenção para a figura feminina, visto que todo interesse da Escola centrou-se nos planos econômicos e sociais. ainda que este foco…

17,9 (13,5-23,5) 14,9 (11,9-18,6) Jamaica Spanish Town, 1999 9,3 (9,1-17,4) 18,4 (14,9-22-8) 15.6 (13,1-18,6) Trinidad e Tobago St. James, 1988 9,3 (7,7-10,9) 12,5 (10,4-14,5) 10,9 (9,6-12,1) Bolívia 4 cidades, 2001 9,5 (7,2-11,8) 10,6 (8,6-12,7) 10,1 (8,5-11,6) Brasil 9 cidades, 1992 6,0 (4,8-7,6) 9,7 (7,7-12,1) 7,9 (6,7-9,2) Chile Santiago, 1983 10,1 (5,9-16,1) 6,7 (4,3-10,0) 8,4 (6,0-11,4) Colômbia…

ou seja, está imersa no tempo histórico de sua produção. Dois expoentes da prestigiosa Escola dos Annales lapidaram a ideia de que há uma relação necessária entre o estudo da História e o presente, com frases que se tornaram célebres. Para Marc Bloch seria preciso “compreender o passado pelo presente”. E Lucien Febvre dizia que a História teria como função “organizar o passado em função do presente”. Não se trata de escrever sobre o presente, ainda que haja uma vertente historiográfica…

com as moldes políticos e ideológicos. Marc Bloch (1997), um historiador francês, não aceitava a definição clássica de que a “História é a ciência do passado”, para ele, a “História é a ciência dos homens no tempo”. Acreditava, ainda, na “necessidade de unir o estudo dos mortos com o estudo dos vivos”, ou seja, de se estudar o passado em função do presente. Depois, Pierre Vilar (1985), que vinha da segunda geração dos Annales, influenciado por Bloch, acabou desenvolvendo um conceito…

gasto de tempo, dinheiro e mão de obra, pois estes produtos não poderão ser vendidos para outros clientes, pois sendo personalizados trazem a marca do estabelecimento contratante. 3. HIPÓTESES De acordo com PRETI (2001, p.33) “hipótese é a tentativa de dar antecipadamente uma resposta, uma solução ao problema levantado”. E ainda segundo MARCONI e LAKATOS (1996, p.26), [...] é…

leitura, que será mais bem compreendida. Uma coisa é certa, cada vez mais somos conduzidos nos corredores da História através de textos, e muitas vezes deixamos de nos questionar o quanto são válidas tais afirmativas impostas pelos autores. Assim como Bloch salienta que “a ignorância do passado não se limita a prejudicar o conhecimento do presente; compromete, no presente, a própria ação”, somos transportados nos mesmos condutores dessa esfera gigante, e se, o inevitável é nosso único…

historiador a árdua, instigante e deliciosa tarefa de investigar, selecionar, organizar, analisar e produzir o conhecimento da História, ou melhor, do saber/fazer a História, logo que, não há como separar o ser humano de sua História, pois como afirma (BLOCH, 2001, p. 55): “A História é a ciência dos homens no Tempo”. Hoje é comum entre os mais renomados historiadores, a idéia de que o uso e comparação de várias fontes historiográficas nos aproximam de uma descrição histórica. Mas,…

Danlos, do Hospital Saint Louis em Paris, que tratou com sucesso vários pacientes com Lupus eritematoso usando uma fonte de rádio emprestada pelo casal Curie. Contudo, não havia instalações médicas especializadas onde se pudesse usar o rádio (Danlos e Bloch, 1901; Abbé, 1904). Marie Curie conseguiu do Estado Francês a verba para a criação do Instituto de Rádio, aprovado em 1909 e inaugurado em 1914, embora a sua atividade tivesse sido iniciada apenas após o final da guerra. Este…

desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p. 208-221. Página 208 De como olhar onde não se vê: ser antropóloga e ser tia em uma escola especializada para crianças cegas. Fernanda Eugênio Durante o primeiro semestre de 2001, realizei pesquisa de campo na escola de alfabetização do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, com crianças cegas entre seis e 14 anos. Trata-se aqui, precisamente, da questão de como lidei com as particularidades e…

mecanismos intrínsecos das coisas (da sociedade, por exemplo) que se pudesse inteligir. Ao se descobrir as leis que determinassem o funcionamento da sociedade seria possível planificá-la da forma mais próxima à perfeição. Foi o iluminista Immanuel Kant (2001) quem primeiro distinguiu “razão” de “intelecto”, em sua tentativa de conciliar a razão de ordem empírica com a razão inata, que fosse além das possibilidades da experiência. Para o filósofo, o intelecto seria a razão delimitada pelo…