March Block e Lucian Febvre e a Nova História

March Block e Lucian Febvre e a Nova História O historicismo está ligado ao positivismo, porém não pode se ver o historicismo como positivismo, pois na historiografia Comte apenas influencia alguns historiadores, como Leopold Van Ranke. Eles fazem histórias a partir de documentos escritos pelo governo , pois eles vão enxergar a verdade a partir deste contexto, afinal o historiador deve se colocar como neutro (não que haja uma forma de ser neutro) e estes documentos são as principais fontes históricas, que contam a verdade e está mais próximo desta. Nem todos os historiadores são influenciados pelo positivismo, Gustav Doysen era um historicista que não era positivista e era influenciado por Hegel, além de lidar com a dialética. Marc Bloch vai aparecer na historiografia contra o historicismo, pois os documentos escritos pelo Estado eram sim importantes, mas que também existiam outras fontes históricas que deveriam ser levados em conta. Lucian Febvre surge junto com Bloch como parceiro intelectual, trabalhando para mudar a metodologia historiográfica, propondo maior debate entre as áreas (Filosofia, Geografia, Biologia, Sociologia, etc.) e por fontes que não são apenas por documentos, mas com outras fontes também, como por exemplo a memória. A memória é muito importante, porém existe algumas problematizações, como por exemplo o indivíduo selecionar as informações da forma que lhe convém, sendo assim bastante subjetiva. Marc Bloch não cria, mas lida com totalidade…

A ESCOLA DOS ANNALES O nome Escola dos Annales foi dado com base no nome da revista Annales, criada pelos historiadores Marc block e Lucien febvre, com o objetivo explicito de enriquecimento da história, por sua aproximação com as ciências vizinhas e pelo incentivo a inovação temática. Marc block - MEDIEVALISTA Lucien febvre - ESPECÍALISTA DO SÉCULO XVI Juntos procuravam mudar o conceito de que a história política era o princípal paradgma a se seguir. A história política era a "…

reis e soberanos que durante muito tempo conduziram o curso da historiografia, fazer historia apartir dos annales era buscar respostas, era afirmar que o homem não se confinava a um corpo a ser mantido, mas que também era um espirito que criava e sentia diferentemente em em situações diferentes(burckhrdt-p-8). No primeiro capitulo ele nos apresenta como idealizadores dos annales embora não se deva descartar as ideias de Micheletti (p-9),Lucien Febvre) e Marc Bloch e mostra suas…

A historia precisara de um novo rumo de nova maneira de ser contada e analisada, e para isso tinha que ter coragem pra mudar uma historia que não mais se convencia, que estava ligada a um tradicionalismo, a única forma de ser contada, então surgi a escola dos Annales através dos seus fundadores Lucien Febvre e Marc Bloch que dão um rumo a maneira de pensar e analisar a historia, que não podia mais só ser uma historiografia da elite, mas sim de uma sociedade como um todo. Febvre com…

utilizar-se de todas as descobertas sobre a humanidade, que estão sendo feitas por antropólogos, economistas, psicólogos e sociólogos. Sobre os fundadores, a obra mostra em seu segundo capítulo os primeiros passos de Lucien Febvre e Marc Bloch (primeira geração dos annales) desde o ingresso na universidade até os encontros em Estrasburgo, onde se deu a criação efetiva do movimento dos Annales. Em suas infindáveis discussões participavam colegas como o psicólogo social Charles Blondel,…

A LITERATURA COMO FONTE Ao abordar a literatura como fonte histórica, o historiador deve saber como será feita a pesquisa utilizando a obra literária e o que é de fato a literatura. Falar hoje em utilizar a literatura como fonte histórica não provoca tanta polêmica, entretanto nem sempre foi assim. Desta forma deve-se saber como a literatura atingiu o status de fonte histórica. Para Peter Burke (1997) Lucien Febvre e Marc Block foram os “pioneiros” no que pode-se denominar a Revolução…

sem um sujeito que pesquisa, sem o historiador que procura respostas para questões bem formuladas, não há documentos e não há historia.” (p.24) “O arquivo do historiador renovou-se e diversificou-se. E as técnicas de processamento tornaram-se mais sofisticadas e complexas. Agora, a história poderá ser feita com todos os documentos que são vestígios da passagem do homem. O historiador tem como tarefa vencer o esquecimento, preencher os silêncios, recuperar as palavras, a expressão…

na Universidade de Estrasburgo, Lucien Febvre (1878-1956) e Marc Block (1886-1944) criam uma revista cujo título é: Annales d’histoire économique et sociale (1929). Febvre e Bloch tinham como objetivos eliminar o espírito de especialidade, promover a pluridisciplinaridade, favorecer a união das ciências humanas e negavam a majestade dos documentos oficiais. O processo da história historizante passa por esta afirmação: a história não é um bloco monolítico. Ela é movimento, espessura,…

documentos escritos; que se opõe a objetividade do documento, que tem como característica um testemunho exclusivamente escrito por escolha do historiador. Em termos simples, o autor acredita da parcialidade de um e imparcialidade do outro. 4. Quais as diferentes concepções de documentos ao longo da história? Inicialmente a sua definição era ensinar, pois é derivado do latim “docere”. No século XVII teve sua interpretação associada à justificativa escrita no papel para o âmbito…

dentro do grupo franco. Historicismo, Marxismo e estruturalismo, por exemplo, compõem essa miríade conceitual e epistemológica que envolve esse grupo de historiadores. Obviamente, não é intenção do presente trabalho enveredar em tão poucas páginas, numa amplidão de diagnósticos no entendimento do movimento dos Annales. Contudo, propõe adentrar e compreender as posições de dois autores quanto ao grupo da École, a saber: Peter Burke e François Dosse. Os autores possuem posturas diferentes…