ESCOLA DOS ANNALES 1ª GERAÇAO
A historia precisara de um novo rumo de nova maneira de ser contada e analisada, e para isso tinha que ter coragem pra mudar uma historia que não mais se convencia, que estava ligada a um tradicionalismo, a única forma de ser contada, então surgi a escola dos Annales através dos seus fundadores Lucien Febvre e Marc Bloch que dão um rumo a maneira de pensar e analisar a historia, que não podia mais só ser uma historiografia da elite, mas sim de uma sociedade como um todo. Febvre com formação na escola Normal Superior de Berlim tem como seus principais incentivadores e fontes de conhecimento Paul Vidal de La Blanche um geólogo que sempre colaborava com historiadores e sociólogos, Lucien Lévy-Bruhl um antropólogo e filosofo que Febvre vai usar um dos seus temas na década de 30 “ mentalidade primitiva” outro seria o historiador da artes Émile Mâle e por fim o linguística Antoine Meillet. Seus estudos eram voltados para século XVI e pela a geografia histórica. Entre suas obras está o livro Martinho Lutero, um destino em 1928 e o Problema da Incredulidade no século XVI: A Religião de Rabelais em 1942 onde foca a questão religiosa na idade media por um camponês. Febvre também teve influência do Geógrafo alemão Ratzel, apesar de num debate apoiar Vidal de La Blache e atacar Ratzel, enfatizando a variedades de possíveis respostas ao desafio de um dado meio. Marc Bloch frequentou também Escola Normal Superior, com interesse por política contemporânea, mas optou por historia medieval, teve como influentes em seu aprendizado o sociólogo Émile Durkheim, também se interessava por geografia histórica onde teve como especialização Île-de-france que publicou um estudo em 1913. Bloch sentia a necessidade de juntar nos estudos de historiador as habilidades de antropólogo, paleontólogo de um historiador de leis, dentre outros. Entre as suas obras estão Os reis taumaturgos (1924) e La société féodale (1939).