Actos de fala

Actos de Fala Acto ilocutório – Acto linguístico que o falante realiza quando, em determinado contexto comunicativo, profere um enunciado, sob certas condições e com certas intenções. A mesma frase pode assumir diferentes valores. Assim: a) O João deixou de fumar. - O falante faz uma asserção. b) O João deixou de fumar? - O falante faz uma pergunta. c) João, deixa de fumar! - O falante faz um pedido ou uma ordem. Acto locutório – Com o acto ilocutório e, eventualmente, um acto perlocutório, constitui, de forma indissociável, uma das dimensões de significação de um enunciado. Corresponde ao acto de pronunciação de palavras e frases que veiculam determinado conteúdo proposicional (referência e predicação). Acto perlocutório – Acto perlocutório refere-se aos efeitos produzidos junto do interlocutor pela realização de determinado acto ilocutório. Podem considerar-se actos perlocutórios «convencer», «persuadir» ou «assustar». a) Ela convenceu-me a não desistir. Esta frase torna explícito o efeito obtido por um enunciado anterior com determinada força ilocutória. Acto ilocutório assertivo – Acto de fala que o locutor realiza pela enunciação de uma proposição, com cujo valor de verdade se compromete em maior ou menor grau. Tal proposição pode, portanto, ser submetida ao teste do verdadeiro ou falso. Entram na categoria de assertivos verbos como «afirmar», «sugerir» ou «colocar uma hipótese», distinguindo-se entre si pelo grau de comprometimento do locutor.

Acto de fala Chama-se acto de fala à produção de um enunciado, linguisticamente funcional, num determinado contexto de interação comunicativa, para realizar uma acção: avisar, informar, prometer, pedir, ordenar, etc. Sempre que alguém fala, realiza em simultâneo três acções: um acto locutório (fala, ou seja produção de um enunciado), um acto ilocutório (acção que o locutor realiza quando profere um enunciado) e um acto perlocutório (a consequência, o resultado ou o efeito provocado no…

Tipologia dos actos ilocutórios Acto ilocutório assertivo: Acto de fala que o locutor realiza pela enunciação de uma proposição, com cujo valor de verdade se compromete em maior ou menor grau. Tal proposição pode, portanto, ser submetida ao teste do verdadeiro ou falso. Entram na categoria de assertivos verbos como «afirmar», «sugerir» ou «colocar uma hipótese», distinguindo-se entre si pelo grau de comprometimento do locutor. Verbos performativos assertivos: admitir, negar,…

centro de Broca Termos Relacionados: 2455 afasia 2588 afasia de Broca 2586 afasia expressiva 2584 afasia motora 2570 afemia Classificação: Psicolinguística Definição: Área do cérebro que, quando lesada, leva a perda da linguagem falada (afemia). Esta área abrange a terceira circunvolução frontal do lado esquerdo do cérebro nas pessoas dextras. Regula os movimentos da língua, boca e laringe. Fonte: MORRIS (1988).…

FREI LUÍS DE SOUSA – ALMEIDA GARRETT ACTO PRIMEIRO – CENAS III E IV Português 11ºano Bárbara Cardoso A OBRA     Texto Dramático; Registo linguístico familiar mas cuidado; O discurso é feito maioritariamente na 2ª pessoa; Extrutura interna: exposição, conflito e desenlace; 1ºACTO – CENAS III E IV  • As personagens e sua caracterização: D. Madalena de Vilhena: - frágil, vulnerável e sentimental – Cena III, fala de Maria – “Oh! Essa ainda é pior,…

Ricardo Lopes nº22 11ºE Identificação de Género É uma trágico-comédia. Citações Página 17 última fala de Leontes trágico, última fala Paulina página 21 comédia. Actos e Cenas Acto I cena I página 2 e 3, Acto I cena II página 3, Acto II cena I página 10, Acto II cena II página 13, Acto II cena III página 15, Acto III cena I página 18, Acto III cena II página 19, Acto III cena III página 22, Acto IV cena I página 24 começa como o coro, Acto IV cena II página 25, Acto IV cena…

Things With Words’, J. Austin Ano de 2010 Na sua obra, Austin apresenta-nos a sua teoria de Actos de Fala, que proporciona uma nova concepção de linguagem e é neste conceito geral que foca em toda a sua obra. Austin, explora como é que certos usos da linguagem parecem, pela própria enunciação, criam actos. Ele defende que ao dizer algo, estamos a prometer algo. Prometer é um acto performativo. Austin critica a ideia de que o discurso consiste essencialmente em relatar…

ACTOS DE FALA OU ACTOS ILOCUTÒRIOS Trabalhar a linguagem ao nível dos actos de fala implica reconhecer as condições de produção e interacção bem como a função comunicativa dos discursos. Nestes, os enunciados são vistos como um meio para se atingir um determinado objectivo. Assim, a linguagem é perspectivada como um acto social, interactivo, marcado por um contexto e conjugando um determina- do conteúdo (ideia) com uma força orientada e intencionalmente visada. Articulando uma…

enunciação, duas atitudes possíveis do «eu»: o plano da história e o do discurso, ou seja, a enunciação histórica e a enunciação discursiva. Dentro da enunciação discursiva, podemos distinguir dois sub-discursos: o explícito e o implícito, a que faremos corresponder, respectivamente, os actos de fala directos e os indirectos. Ao estudarmos o plano argumentativo, vamos ter em conta a abordagem pragmática da argumentação teorizada por ANSCOMBRE e DUCROT (1983), que construíram a Teoria…

COMUNICAÇÃO Comunicação é o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informações. Nesta breve definição temos já implicitamente presentes os elementos nucleares do acto comunicativo: o emissor, o receptor ("seres humanos") e a mensagem ("informações"). De facto, em qualquer acto comunicativo encontramos alguém que procura transmitir a outrem uma dada informação. Além desses três elementos nucleares, é costume considerar outros três: o código, o canal e o contexto. Nenhum…