How to make things with words’
‘How to Make Things With Words’, J. Austin
Ano de 2010
Na sua obra, Austin apresenta-nos a sua teoria de Actos de Fala, que proporciona uma nova concepção de linguagem e é neste conceito geral que foca em toda a sua obra.
Austin, explora como é que certos usos da linguagem parecem, pela própria enunciação, criam actos. Ele defende que ao dizer algo, estamos a prometer algo. Prometer é um acto performativo.
Austin critica a ideia de que o discurso consiste essencialmente em relatar /constatar/ descrever o que é verdadeiro ou falso. Esta ideia está na base da distinção de Austin entre actos constatativos (que constatam um determinado estado de coisas; podem ser verdadeiros ou falsos) e actos performativos (que produzem um determinado estado de coisas; não são verdadeiros ou falsos mas sim efectivos ou não efectivos. O autor considera inicialmente que a distinção entre actos performativos e constativos é uma ilusão. Com isto, Austin conclui que cada enunciação constitui um acto e que o que inicialmente pensou ser um acto performativo é, na verdade um verbo que faz executar um acto explícito. Austin explica, ainda, formas de como um acto performativo pode ser ineficaz, como por exemplo, o facto de, o locutor não ter capacidade necessária para executar o acto. Isto porque o desenvolvimento das ideias do autor vão de encontro com o facto de considerar os enunciados constatativos com actos – que tal como os performativos, também têm de obedecer a certas condições para serem bem sucedidos. Com isto, Austin explica a sua teoria de dizer é fazer. Refere ainda que tanto os performativos com os constatativos podem falhar caso as suas enunciações sofram tipos de infelicidade.
Para que os actos performativos sejam bem sucedidos, Austin consideram seis regras fundamentais: a primeira diz que tem de existir um procedimento convencional aceite tendo um determinado efeito convencional que incluam a expressão de certas palavras por certas pessoas, em