A Escrita Da História De Peter Burke

HISTÓRIA E MEMÓRIA Micheline Odorizzi Paschoa Profº Diego Finder Machado Pós-Graduação AUPEX - História Cultural - Trabalho da disciplina História e Literatura. 30/10/2009 A história e a memória confundem-se por vezes, sendo muitas vezes quase indissociáveis, pois ambas tem como objetivo primordial relembrar fatos e acontecimentos do passado, apesar de ambas utilizarem modos diferentes de expor este mesmo passado. O historiador tem a preocupação com a junção de fatos oficiais e…

- A Escola de Annales: segunda geração: Fernand Braudel e a história quantitativa. Objetivos: Conhecer as principais contribuições do historiador Fernand Braudel para o ofício do historiador. Perceber a renovação historiográfica possibilitada pelo uso de documentação seriada e desenvolvimento de método específico. Introdução: Ao assumir a direção da Annales, em 1959, Fernand Braudel imprimiu à revista a sua identidade. O apreço pela geografia e pela longa duração de tempo está revelado

A História cultural investiga representações e imaginários, isto é, "re-apresentações" do outro, produzidas num âmbito específico e para isso ocupa-se da cultura de um certo lugar em determinado período do tempo, mas sem estar diretamente ligada a historia política ou a história oficial (aquela contada pelo estado) deste. Freqüentemente combina as abordagens da antropologia e da história, mas sem dar tanta importância à cronologia. Relaciona-se com várias áreas das ciências humanas e…

mundo onde vivem, e nesse sentido é a maior das utopias” (Herbert de Souza) 2. Sobre as proposições da história chamada Tradicional, e as da Nova História, reflita: o que significam, para esse caso, as denominações “Tradicional” e “A Nova História”? Elas sugerem algum juízo de valor? Qual? Observe que a escolha das palavras não é aleatória, nem a histórica. Reflita: será que a “história tradicional” significará a mesma coisa para um historiador do ano de 2200? Por quê? R:…

INRTODUÇÃO O estudo da historiografia é muito relevante para os professores de História, pois, ao compreender as diferenças entre as escolas historiográficas, eles ampliam a capacidade de analisar as informações e as abordagens nos materiais didáticos utilizados. Por tanto, o ensino de História desenvolve-se em boa medida, pela conjunção entre texto lido e texto escrito. Assim, o processo de ensino-apredizagem da História deve concorrer para a formação intelectual e humanística dos…

que seu Mediterrâneo é um clássico. O mínimo que se pode dizer a respeito dessa obra é que ela ampliou as possibilidades do gênero em que foi escrita, isto é, a História (BURKE, 1992: 56). E logo a primeira frase do livro conjuga o verbo amar. Portanto, seguindo a pista de Braudel, é preciso deixar bem claro uma coisa: para se escrever boa história, “ou qualquer coisa boa, na verdade” (TUCHMANN, 1989: 7), deve-se ter paixão pelo assunto. Embora contraditório, o conceito mais…

padres já era obrigação aceita na Idade Média. A comunicação oral acadêmica se baseava em palestras, debates e disputas. A arte de falar era considerada tão importante quanto a escrita. O canto também era importante, principalmente baladas e canções que contavam histórias. COMUNICAÇÃO ESCRITA Na Europa muitas vezes a escrita e leitura eram ensinadas separadamente. A religião contribuiu no processo de letramento na Europa, nos séculos XVII e XVIII. A ocupação de “escritor público” foi…

História da Mídia • No Oriente, podemos datar as origens de um certo tipo de impressão sobre o papel, no final do século II, utilizando papel e tinta, fabricados artesanalmente, sobre placas de mármore com texto entalhado como matriz. Que país do mundo oriental iniciou o tipo de impressão aqui descrito? China. • Para melhor resguardar o acervo textual constituído ao longo do desenvolvimento das grandes civilizações foram criadas bibliotecas, como a de Alexandria, por Alexandre o grande. Sobre

AULA 1: 1 - TEXTO VERBAL X TEXTO NÃO VERBAL 2 - ENADE - ARTE E CULTURA TEXTO VERBAL X TEXTO NÃO VERBAL - O ser humano é um ser comunicativo por natureza. LINGUAGEM VERBAL: escrita (todos os idiomas) e fala. Ex; livro, jornal, revista, manual de instruções, discurso político, seminários etc. LINGUAGEM NÃO VERBAL: cores, formas, espessuras, cheiros, números, gráfico, gestos, modos (de vestir, de comer, de se portar etc), o silêncio etc. OBS: LINGUAGEM SINCRÉTICA: trata-se da somatória

HISTÓRIA ORAL COMO FONTE: problemas e métodos JÚLIA SILVEIRA MATOS* ADRIANA KIVANSKI DE SENNA** RESUMO A fonte oral pode acrescentar uma dimensão viva, trazendo novas perspectivas à historiografia, pois o historiador, muitas vezes, necessita de documentos variados, não apenas os escritos. Vale mostrar aqui a evolução de uma prática importante que compõe parte da historiografia contemporânea. Assim, o objetivo deste trabalho é esclarecer algumas dúvidas acerca do uso da oralidade…