A Escola dos Anales

2899 palavras 12 páginas
- A Escola de Annales: segunda geração: Fernand Braudel e a história quantitativa.

Objetivos:
Conhecer as principais contribuições do historiador Fernand Braudel para o ofício do historiador.

Perceber a renovação historiográfica possibilitada pelo uso de documentação seriada e desenvolvimento de método específico.
Introdução:
Ao assumir a direção da Annales, em 1959, Fernand Braudel imprimiu à revista a sua identidade. O apreço pela geografia e pela longa duração de tempo está revelado em sua tese “O Mediterrâneo e Felipe II”.

Braudel considerava a “história dos eventos” superficial – a história política/militar revelada pela narrativa seria limitada. O historiador deveria percorrer caminhos de tempo mais longo a fim de entrar em contato com a estrutura social e econômica da sociedade em questão.

Havia, também, o privilégio da “História da Cultura Material” que deixava de lado importante esfera da manifestação humana, o mundo simbólico, tão observado pela Antropologia. Indo além, Braudel foi importante para a construção da geo-história.

Em sua concepção o estudo da relação entre o homem e o seu meio, seria de fundamental importância para o entendimento de uma sociedade.

Concomitante à “Era Braudel”, houve o nascimento da história quantitativa, sentida primeiro no campo da história econômica, com a história dos preços, e, posteriormente absorvida pela história social, particularmente pela história populacional.
ESCOLA DOS ANNALES – 2ª GERAÇÃO (FERNAND BRAUDEL)
A desestabilidade ameaçava a continuação de uma revista que apesar de ampla, ainda guardava resquícios de centralidade Bloch/Fevbre. Nesse sentido, o novo “líder” propõe renovar o Annales, para isso recruta jovens historiadores aptos a novas propostas, entretanto, também centralidade de pensamento e discussões em torno de Braudel, embora a segunda geração não se resuma apenas a ele. Nesse momento, a revista com suas produções acadêmicas ganha “ares” de escola. Os jovens

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