“A Representação do Eu na vida Cotidiana”
Resumo do Capitulo 1ª do livro “A Representação do Eu na vida Cotidiana”, Erving Goffman
Erving Goffman, ao escrever "A Representação do Eu na vida Cotidiana" aborda as interações sociais entre indivíduos, entretanto, ele foca numa “micro-interação”, ou seja, naquela que se caracteriza entre um pequeno grupo num dado momento e num determinado espaço. Para ele, a informação sobre um indivíduo possibilita o conhecimento prévio do que se pode esperar dele, e o que ele espera dos demais. Se o indivíduo for desconhecido, tal informação se baseará na sua conduta e aparência, de acordo com experiências prévias com o mesmo estereotipo.
A partir da ação dos outros, vinculada a impressão dada pela ação do indivíduo, pode-se obter uma visão funcional ou pragmática da interação, e também considerar que o indivíduo provocou uma definição da situação e sua compreensão. Os observadores podem utilizar os aspectos fora do controle do indivíduo para legitimar os aspectos controláveis pelo mesmo. Percebe-se desta maneira uma assimetria na comunicação, onde o indivíduo só tem consciência de um aspecto da sua expressividade, e o observador tem dos dois aspectos. Entretanto, tendo consciência disto, o indivíduo pode manipular suas expressões de modo a dissimular os observadores para que os mesmos utilizem destas expressões moldadas para validarem as informações transmitidas. Isso restabelece a simetria da comunicação e possibilita o jogo de informação e atuação.
Ele relata que certos indivíduos vivem numa fachada, que às vezes precisam acreditar em si mesmo. O exemplo é que ele dá é o medico, que os seus pacientes procuram este profissional em busca de alivio de seus sintomas. E que existem profissões que exigem cunho religioso, mais que deve ser deixados de lado por algum tempo pelos iniciantes.
Essas pessoas, Goffman diz que são meros