A representação do Eu na vida cotidiana
A representação do Eu na vida Cotidiana
Universidade São Marco
São Paulo
2011
Representação Crença no Papel que o individuo está representando. Quando um individuo desempenha um papel, implicitamente solicita que seus observadores levem a sério a impressão sustentada perante eles. Pede que acreditem que o personagem que vêem no momento possui os atributos que aparenta possuir, que o papel que representa terá as conseqüências implicitamente pretendidas por ele e que, de um modo geral as coisas são o que parecem ser.
O individuo, passa sua realidade ao outro acreditando que esta fazendo um bem;
Em um extremo, encontramos o ator que pode estar inteiramente compenetrado de seu numero, que começa acreditar que a realidade que está apresentando é de fato a realidade, e nesse momento, somente um sociólogo ou uma pessoa mais compenetrada a esses estudos, conseguem desvendar essa cena.
Em outro extremo, percebemos o ator que não esta completamente compenetrado em sua própria prática.
Isso é plenamente justificável, pois ninguém melhor que a pessoa que atua para perceber se está representando bem, quando o individuo não crê em sua atuação e não se interessa pela que seu público acredita, podemos chamá-lo de cínico, reservando o termo “sincero”, para o ator que realmente acredita em sua encenação e que deseja que os outros também acreditem.
Deve ficar claro que o cínico, com todo o seu descompromisso profissional, pode obter prazeres não profissionais de sua Pantomima ( representação, teatral, mímica, Expressão corporais fisionômicas), experimentando uma espécie de jubilosa (jubilo –intensa alegria) espiritual pelo fato de poder brincar a vontade ou com alguma coisa que seu publico deve levar a sério.
Obviamente que não podemos afirmar que todos os cínicos estejam interessados em iludir a platéia, (aqui estou falando que nem todas as pessoas querem enganar às outras propositalmente visando lucros financeiros ou interesses pessoais de