Índices de preço
1. Índice Geral de Preços (IGP):
O IGP foi desenvolvido em 1940 e sua primeira observação foi realizada em 1944. É uma medida abrangente do movimento de preços que engloba diferentes atividades e etapas distintas do processo produtivo, servindo como indicador mensal do nível da atividade econômica. Ele é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços: o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Além disso, serve como indicador macroeconômico que representa a evolução do nível de preços e serve também como deflator de valores nominais de abrangência compatível com sua composição, como a receita tributária ou o consumo médio intermediário no âmbito das contas nacionais. E por fim, o IGP também é usado como referência para a correção de preços e valores contratuais.
O IGP abrange toda a nação e os setores da indústria, da construção civil, da agricultura, do comércio varejista e serviços prestados às famílias.
2. Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA):
Foi criado em 1947, o IPA está ligado ao índice de preços de venda de produtos em nível de produtor. De abrangência nacional, o IPA tem como principal função registrar e analisar as variações de preço de produtos agropecuários e industriais nas transações interempresariais, isto é, nos estágios de comercialização anteriores ao consumo final. A pesquisa de preços em que se baseia o cálculo do IPA é realizada continuamente, sendo feitas apurações a cada decêndio.
3. Índice de Preços ao Consumidor (IPC):
A primeira observação do IPC foi realizada em 1947 e sua função é servir de referência para a avaliação do poder do consumidor. Ao contrário do IPA e do IGC, o IPC não abrange o país todo e sim sete das principais capitais brasileiras. São elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
Ele é baseado nas despesas dos consumidores de acordo com a