Índices de preços
Analisando o cenário macroeconômico brasileiro, pode-se notar que ele se encontra em um momento de extrema fragilidade. A dívida líquida pública do país atingiu a marca de 39% do PIB nos primeiros três meses de 2011. O governo central apresentou resultado primário de 16,8 bilhões no primeiro bimestre de 2011, 32% maior que o registrado no mesmo período de 2010, resultando num déficit público bastante alto.
Devido à forte entrada de recursos externos, que se deve à liquidez internacional, o crédito, que há dez anos representava menos de um quarto do PIB hoje já equivale a quase metade, fato que requer muita atenção. Os riscos da economia brasileira ainda são altos, mesmo com a ação do BC em retirar tais recursos de circulação, pois uma parte desse dinheiro ainda permanece no mercado.
Por ser uma economia emergente, o Brasil encontra-se em uma situação favorável. Entretanto, essa percepção é falha, visto que o país não possui fundamentos básicos e sua estrutura de capital não consegue acompanhar o crescimento potencial. A sua capacidade produtiva não consegue suportar tamanho crescimento do consumo, exercendo uma forte pressão sobre os preços (a inflação em 2011 atingiu 6,34%). Além disso, o país possui sérias deficiências estruturais, principalmente nos sistemas tributário e previdenciário, e forte rigidez orçamentária.
A recomendação mais aconselhada é o encerramento imediato das operações no Brasil, visto que o preço para a venda dos ativos ainda é favorável.
2) Desconstrua, em até três páginas, o relatório da consultoria, argumentando que os problemas de fundamentos apontados no relatório não são suficientes para reverter a trajetória positiva de crescimento.
Segundo o relatório, o Brasil é um país com alguns problemas de fundamentos. Tais problemas, como algumas defasagens na estrutura tributária e previdenciária e seu perfil de