Évora
HISTÓRIA
A região de Évora apresenta desde a Pré-história vestígios de ocupação humana, de que sobreviveram gravuras rupestres e importantes monumentos megalíticos, como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres.
Durante a ocupação romana, a
Liberalistas Júlia – assim chamada em homenagem a
Júlio César – atinge um desenvolvimento notável.
Alguns vestígios importantes dessa ocupação chegaram até nós – como o templo romano, os banhos públicos e troços da cerca antiga.
Dos períodos visigodo e árabe pouco restou, mas segundo Alexandre Herculano,
Évora seria a segunda cidade árabe da província de Badajoz e grande entreposto comercial. A conquista de Évora aos mouros por Giraldo Sem Pavor, em 1165, marcou uma nova fase de crescimento da cidade até ao séc. XVI, quando atingiu o seu máximo esplendor, na sequência da fixação da Corte e do processo histórico dos
Descobrimentos.
A primeira obra notável construída pelos portugueses foi a Catedral, edificada em finais do séc. XII. No exterior das muralhas romanas foram construídos alguns conventos, como os de S. Francisco, S.
Bento de Cástris e S. Domingos.
Em meados do séc. XIV, durante o reinado de D. Dinis, foram construídas as muralhas medievais – a designada Cerca
Nova.
A dinastia de Avis teve certamente um papel fundamental no desenvolvimento da cidade: D. João I eleva Évora a segunda cidade do reino e a presença da
Corte, por períodos prolongados, faz deslocar para Évora, para além das importantes famílias portuguesas, muitos artistas que marcaram a cidade. É nesta fase que se verifica a instalação do Palácio Real junto ao Convento de S.
Francisco, que a Universidade é fundada e são construídos os mais belos palácios, conventos e igrejas e o Aqueduto da Água da Prata, obra fundamental que provocou algumas alterações na rede urbana, abrindo novas ruas. Alguns troços da antiga muralha são eliminados, aproximando a cidade romana do resto da cidade,