Étnica e ética lado a lado
A procura por uma sociedade única, justa e sem distinções raciais é um grande desafio para um país vasto como o Brasil. Principalmente quando se tem uma população diversificada, com origem alemã, italiana e também africana e indígena, ou seja, as diferenças étnicas estão presentes nas sociedades e ainda não há respeito com as pessoas de cores que não sejam brancas. É mais constrangedor quando o racismo vira notícia de jornal. Em janeiro o país se deparou com mais um episódio desse tipo de problema e isto foi exposto publicamente na mídia. Um casal entrou em uma concessionária da BMW e deixou seu filho de sete anos, que é negro, assistindo televisão. No momento que a criança se aproximou dos pais o atendente mandou ela para fora da loja, justificando que ali não era lugar para pedir esmolas. Depois de ver o engano que tinha cometido, o funcionário tentou se desculpar, mas o casal indignado se virou e foi embora. A situação é de se indignar mesmo. As pessoas não têm direito de julgarem umas as outras pela sua cor. A própria constituição defende que todo cidadão é igual e possui os mesmo direitos. Além de esse funcionário ter agido sem ética e sem moral, por tratar a criança como mendiga no estabelecimento onde trabalha sem o menor respeito e se achando superior a ela, ele causou um constrangimento para os pais que jamais será esquecido. O problema é visto em vários locais, como estádios de futebol, hospitais e até mesmo nas universidades. Em um país que se diz igualitário, criar cotas para negros em universidades é uma das piores atitudes racistas que se pode ter. Portanto brancos, negros, ou seja qual for a cor da pessoa, possuem capacidade de viver na sociedade em harmonia. É preciso uma educação constante para desmitificar esse pensamento impregnado na mente de muito ser humano de que a cor branca é superior às outras. Basta respeito mútuo.