Ética e moral
2.1. Particularidade ético-morais
O fundamento da ética tem base na historia do ser social, pois o seu desenvolvimento histórico deu-se pelo homem, pela organização no trabalho e na vida social.
Considera-se um sujeito ético-moral quando socialmente é capaz de discernir entre valor, o certo, errado, bom, mal, etc. Para um individuo ter ética ele precisa sair do eu e ter consigo atitudes como a humildade, solidariedade, companheirismo. No entanto, a consciência e a liberdade são fundamentais para a realização ético-morais. A moral é um sistema de normas, que reproduz os costumes, e que tem que dar uma resposta para a sociedade.
Os valores morais surgiram pela necessidade histórica dos homens, uma vez instituídas, passam a se estruturar como sistema normativo: conjunto de normas morais que visa a regulação do comportamento dos indivíduos, tendo por finalidade atender as necessidade de sobrevivência, de justiça, defesa. À medida que a sociedade se desenvolve o sistema normativo embrionário construído nas comunidades primitivas é substituído por formas mais complexas.
Na sociedade de classes, já não é possível uma unidade em torno de valores e necessidades comuns a todos os membros da sociedade, embora as classes dominantes busquem a integração de sua orientação moral e abstração das diferenças reais que brotando dos interesses socioeconômicos, perpassem pelos valores e modos de ser.
2.2. Exigências sociais e motivações morais singulares
As primeiras formas de organização social dos valores surgem nas comunidades primitivas com a finalidade de interação social da coletividade. A função reguladora da moral se articulava a um sistema de necessidade que devido as formas coletivas de organização do trabalho e da vida social adquiria condições de representar o bem comum, uma forma dominante.
Na divisão social do trabalho e na exploração do