Ética e direitos humanos
Luiz Carlos Bombassaro Giancarla Brunetto Jaime Zitkoski
- “Uma onda de solidariedade se espalha pela sociedade. A cidadania desperta, se manifesta, atua, cria, muda realidades, sacode velhas poeiras da indiferença, da injustiça, da exclusão. Há muito ainda que mudar, mas a mudança começou e agora de forma nova, do cidadão para o
Estado.
Há um lado extremamente positivo que nos enche de alegria nesse fim de século, apontando o rumo da mudança. Afinal, queremos um outro país, uma outra sociedade, uma outra humanidade manifestando-se em todos os nossos atos. Queremos acreditar em nossa capacidade de sermos éticos, justos, solidários, cidadãos.
Mas há um outro lado que persiste em ignorar solenemente quem vive na exclusão.
Quando vamos colocar a economia nos trilhos da produção, do emprego, do que realmente importa a todas as pessoas e não somente aos poucos (...)? Enquanto houver essa concentração, o nosso rumo é a exclusão e o desastre. (...).” (Souza, 1996)
Inicio minhas palavras sobre os pensamentos e reflexões durante a disciplina de ética e direitos humanos.Sobre as leituras que fiz,os debates em aula e minha prática diária. Qual a concepção histórica do corpo e a relação do mesmo com as pessoas com deficiência?Desde o Século V a.C a concepção histórica do corpo está presente através de Platão,Karl Marx,Hegel,etc.,e vê-se que é carregada e marcada por estigmas,crenças,preconceitos e, principalmente na forma de Ver e se relacionar com o Outro.Este Outro a quem me refiro,as “Pessoas com Deficiência” que hoje, em pleno século XXI ainda são percebidas e/ou concebidas pela sociedade por suas limitações,pelo que lhes falta.A negação do “estado de deficiência” ocorre antes mesmo da criança nascer,podendo-se dizer que as pessoas com deficiência são mortas antes de nascerem(no seu próprio núcleo familiar),pois o discurso/fala/querer das famílias é a espera do nascimento do Ser/Criança com saúde e