Ética e Compliance
É rotineiro ouvir que compliance é um termo em inglês que traduzindo significa “cumprir”, estar de acordo. Ou ainda apresentar conformidade com as políticas, com os procedimentos, com os princípios, com as normas, com as regras e com as leis. Na verdade, ele não está somente ligado com a observação de normas e detecção de descolamento de norma-conduta, pois, se assim, fosse ele seria muito confundido com uma área de risco.
O compliance vai muito além. Ele tem a responsabilidade de implantar todas essas ferramentas, mas também de incutir e fomentar uma cultura baseada na ética e na transparência.
Além disso, sustenta-se que ele tem uma grande capacidade e atuação preventiva, pois tenta antever os riscos que podem afetar tal negócio, a fim de investigando, mapeá-los e assim evita-los, já que é um sistema que detêm mecanismos preventivos capazes de assegurar uma determinada instituição.
O compliance torna-se uma preocupação da alta gestão, pois, como já apresentado, ele possui meios que conduzem a atividade de uma respectiva organização da melhor forma possível, preservando seu nome, imagem e reputação; sente-se necessário ressaltar que esse tripé é porta de entrada e sustentação para todas as possíveis relações que esta vir a possuir, assim como a obtenção de um histórico de credibilidade no mercado e a atração dos investidores.
Sustenta-se que toda a sua importância, seja encontrada nesse conjunto de processos, procedimentos e cultura, que permeiam toda a instituição, garantindo para tanto a transparência nas informações, fato o qual possibilita aos usuários da informação, como por exemplo, os acionistas, proprietários e investidores, maior confiança. A veracidade presente nessas mesmas informações consequentemente transfere a eles maior motivação passando então a investirem mais na instituição. Cria-se um ciclo, pois, a mesma passa a ter acesso a outras fontes de recursos e financiamentos, atribuindo mais competitividade e mais market