Ética Platônica
A partir de uma observação dos diálogos deixados por Platão, podemos notar seu interesse em descrever as virtudes e como elas estão relacionadas com a ética. Na verdade, ele notou que a busca pela felicidade em si já era uma ideia buscada por todos os homens. Sendo ainda identificado que os homens que praticam a virtude cívica e social eram mais feliz. Temos ainda, evidentemente, grande valorização da sabedoria, que tem forte relação com as virtudes. Em um de seus diálogos, é incentivado a troca dos prazeres, tristezas e temores pela sabedoria, fazendo assim uma metáfora de como se a sabedoria fosse uma moeda e com ela somos capazes de comprar virtudes, tais como: coragem, temperança e justiça. A bravura por si só é desencorajada. Já que caso ela esteja aliada a sabedoria, justiça e temperança estará muito mais fortalecida. Sendo assim, podemos observar que a sabedoria é considerada uma ponte para as virtudes, que são fortalecidas pela união entre si. Aliada as virtudes e aos conceitos de felicidade, destacamos a moderação, que é também um dos fatores que se relacionam com a perspectiva de felicidade. Essa característica de afastar-se dos excessos condiz com a fuga dos vícios e das paixões. Sendo eles maléficos não apenas ao convívio social, como também a saúde mental do indivíduo. Saúde essa que sempre será aperfeiçoada por meio das virtudes. Salientando que, para Platão, a busca pelo Sumo Bem era a prioridade e esse é o caminho para ser feliz. Opostos as virtudes, estão a sensualidade e glutonaria, que podem ser consideradas figuras que representam o excesso. Figuras essas que apenas apresentam bem estar momentâneo, diferente da sensação desfrutada pela sabedoria que é real e duradoura. Seguindo essa lógica, a ética segundo Platão tem o ideal de ordem ou de justa proporção que consiste em equilibrar diversos elementos que desembocam no mesmo fim. Por exemplo: a justa medida entre o prazer e a inteligência, é por meio deste