ética
Diante deste bem, a vida do homem não pode ser uma vida fundada no prazer, mas uma existência que se volte para o bem. A ética embora, não tenha surgido de maneira sistemática com Platão, porém é com este apoiado no pensamento socrático que se dar inicio as especulações acerca da práxis humana em vista de um fim. A ética, segundo Platão, deve ter por base a idéia da ordem ou da justa proporção que consiste em equilibrar elementos diversos que desemboquem no mesmo fim. Por exemplo, a justa medida entre o prazer e a inteligência, é por meio deste equilíbrio que as ações humanas atingem o bem. O bem na concepção platônica, não são as coisas materiais, mas tudo aquilo que permita o engrandecimento da alma, por isso, ele ensina que o homem deve desprezar os prazeres, as riquezas e as honras em vista da pratica das virtudes. As ações humanas na polis devem ter por fim o bem[1], por isso Platão defendia que a filosofia deveria ser o instrumento de acesso do povo - enquanto nação – aos valores de justiça e do bem. Partindo deste pressuposto, defende que a polis deveria ser governada pelo filosofo, já que este despreza os prazeres, a fim de atingir o bem de si e do todo. Portanto, a práxis humana na concepção platônica consiste em atingir o bem supremo. A pedagogia platônica A filosofia platônica tem por base o antagonismo entre mundo inteligível e mundo sensível. Esta seria uma cópia deturpada daquela que seria o loca do conhecimento autentico, porém, é mediante a mesma que por meio da reminiscência o homem se aproxima da verdade. A ética, enquanto conhecimento não está isento, por isso Platão afirma que a vida ética não é um dom da natureza, embora por ela