Ética no Jornalismo

O dever do cidadão refletido na profissão

É visível os escândalos de corrupção praticada no poder público no Brasil e efetivada por aqueles que tinham o dever de servir ao cidadão. Logo, as notícias vinculando políticos a desvios milionários de dinheiro ganham notoriedade nos meios de comunicação, seja na mídia impressa, televisiva, radiofônica e/ou na web. Claro que algumas coberturas mais detalhistas do que outras, outras mais sensacionalistas e até algumas que são percebíveis a imparcialidade do jornalista, o qual defende um ponto de vista que não favorece o cidadão, característica que reforça o tipo de jornalismo de ética duvidosa ou contestável, a imprensa marrom. Claudio Abramo é bastante coerente quando afirma que “Não existe ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do cidadão... O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista”. Isto é, o Jornalismo tem a função social de informar a sociedade, esclarecendo, principalmente, acerca dos direitos do cidadão para que este não seja lubridiado pela classe dominante. Entretanto, o que se observa é o oportunismo evidenciado nas atitudes de certos jornalistas, os quais prezam pelo sensacionalismo e pelo lucro, condutas não desejáveis, conforme o Código de Ética da respectiva profissão. Algumas relações entre jornalistas e os assuntos, por exemplo, de suas matérias chegam a ser promíscuas. Quando tive a oportunidade de estagiar na área de Jornalismo Cultural, presenciei situações de fontes e/ou personagens oferecerem benefícios matérias em troca de exposição na mídia, de publicidade ou de elogios. Vi assessor de imprensa negociando com jornalistas dos veículos a inclusão na pauta de determinado assunto que seja de interesse da instituição ou da pessoa que ele assessora, sendo que a pauta era super fraca e até mesmo incoerente, mas o jornalista a publicou em troca de “ingressos para shows”. No Código de Ética de Jornalista enfatiza-se que o profissional não deve divulgar informações visando