Ética no Esporte
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor.
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano. O tema ética no esporte, em geral, ou na psicologia do esporte, em específico, parece não ser de muita relevância investigativa, principalmente quando examinamos os poucos trabalhos publicados no Brasil sobre o assunto. Deve haver diversas justificativas para este fato. Dentre elas, por se tratar da interdisciplinaridade de duas áreas da Ciência que possuem, individualmente, questões ainda por resolver, desde aquelas ligadas a aspectos epistemológicos até as de intervenção social. Trata-se, no entanto, de importante assunto que tem conseqüências práticas, tanto na formação profissional, quanto na intervenção social, nas áreas da Psicologia do Esporte e da Educação Física Esporte.
Não nos faltam discussões a respeito da ética no esporte, pelo menos no mundo das torcidas e da mídia. Podemos acompanhar diariamente, nos comentários pelas ruas ou pelos jornais, escritos, falados e televisionados assuntos pertinentes à