O DESAFIO DA ÉTICA NO ESPORTE
A função primária dos jornais é comunicar à raça humana o que seus membros fazem, sentem e pensam. O jornalismo, portanto, exige de seus praticantes o mais amplo alcance de inteligência, de conhecimento e de experiência, assim como poderes naturais e treinados de observação e raciocínio. Um bom jornal é imparcial, acurado, honesto, responsável, independente e decente.
Os jornalistas devem respeitar os direitos das pessoas envolvidas nas notícias, observar os padrões comuns de decência e se fazerem responsáveis diante do público pela imparcialidade e exatidão de suas reportagens noticiosas. A boa fé para com o leitor é o fundamento de um bom jornalismo, todo esforço deve ser feito para assegurar que o conteúdo publicado, seja livre de preconceito, e mantido no mesmo padrão noticioso de respeito aos fatos.
Porém sabemos que na pratica isso não funciona bem assim, algumas áreas do jornalismo, em especial a de esportes que iremos tratar, tendem a deixar de lado os princípios éticos que deveriam ser aplicados na realidade do jornal.
A ética no jornalismo esportivo tem a mesma importância do que qualquer outro campo de atuação, uma vez que ela baliza as ações humanas, critica a moralidade e se constitui em princípios e disposições.
No esporte, a ética tem se firmado como principal balizador de desenvolvimento. O código de ética jornalística não é para ser aceito como uma verdade absoluta, mas com o objetivo de constantes debates, com a busca do consenso e a pressão do caráter moral para que todos sigam o que foi acordado, eis algumas sugestões de ética no esporte:
Muitos jornalistas não conseguem separar amizade de relacionamento profissional. Neste caso, é preciso decidir o que é mais importante: a amizade com o atleta tal ou a carreira de jornalista esportivo.
Manter fontes seguras e confiáveis é trabalho de todo jornalista, mas não permita que essa fonte leve vantagem. Nunca uma noticia será paga com um favor nas manchetes dos