Ética na Fisioterapia
No texto apresentado, a atitude dos alunos e dos profissionais de fisioterapia perante o paciente foi um bonito gesto de solidariedade, a responsabilidade ao ajudá-lo diante da situação narrada foi importante, um tratamento que gerou eficácia e melhoras no idoso. No entanto um dos fisioterapeutas deixou de lado seus princípios éticos, a partir do momento em que passou a fazer um tratamento no paciente sem conhecimento dos demais, onde o mesmo não havia eficácia comprovada. O profissional da saúde não seguiu um comportamento adequado quando não se importou com o fato do paciente sentir fortes dores, não houve um discernimento do que era certo e do que era errado, usou de falta de respeito com seus colegas de profissão e alunos que se dedicaram a ajudar de forma correta. Quando questionado pelos outros, de forma arrogante alegou que, as novas técnicas causaram um efeito satisfatório, o fato de o trabalho ser voluntário jamais lhe daria o direito de agir de tal forma, diante disso, faltou respeito, conduta profissional, princípios éticos e morais.
No caso descrito, o fisioterapeuta não cumpriu deveres fundamentais do código de ética, de acordo com o art. 9º, inciso II e VII, ou seja, não exerceu sua atividade com zelo probidade e decoro, não obedecendo aos preceitos da ética profissional e também, não cumpriu os Parâmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos normatizados pelo COFFITO.
O profissional executou um tratamento que é proibido ao fisioterapeuta, de acordo com o inciso II, alínea c), pois foi atentatório à moral e à saúde do paciente; e alínea d) pois se tratava de um paciente incapaz e foi praticado sem o consentimento formal de seu responsável. O paciente teve a saúde psíquica abalada, pois demonstrava medo quando iniciavam o trabalho, sua expressão verbal foi reduzida e estava mais acanhado.
No momento em que a equipe descobriu o fato ocorrido, deveria comunicar à autoridade