S Ntese Do Texto
O capitalismo industrial começa quando um significativo número de trabalhadores é empregado por um único capitalista. No começo, não havia muita diferença das formas anteriores de produção, mas logo surgiu a necessidade de gerencia. As grandes e pequenas oficinas precisavam de coordenação. Como ordenar as operações, centralização do suprimento de materiais, um escalonamento das prioridades, atribuição de funções, manutenção dos registros de custos, folhas de pagamentos, matérias-primas, produtos acabados, vendas,cadastro de créditos e os cálculos de lucros e prejuízos.Surgiram também as funções de concepção, pois empresas como estaleiros e fabricas de viaturas exigiam a mistura de diferentes tipos de trabalho.
As primeiras fases do capitalismo industrial foram assinaladas pelo esforço por parte do capitalista para comprar trabalho do mesmo modo como ele adquiria suas matérias primas: como uma determinada quantidade de trabalho, completa e incorporada ao produto. O capitalista distribuía os materiais na base de empreitada aos trabalhadores, para produção em suas casas, por meio de subcontratadores e agentes em comissão.
Os sistemas de subcontratação e produção domiciliar eram fontes de problemas de irregularidade de produção, perdas de material em transito e desfalques, lentidão na fabricação, falta de uniformidade e rigor na qualidade do produto. Mas sobretudo, o sistema domiciliar impedia maior desenvolvimento da divisão do trabalho.
O capitalista lidando com o trabalho assalariado que representa um custo para toda hora não produtiva, ensejou uma arte inteiramente nova de administrar. O requisito para a gerencia era a reunião de trabalhadores sob um único teto. Assim, impondo horas regulares de trabalho, em contraste com o ritmo auto-imposto que incluía muitas interrupções, meio-expedientes e feriados, colocando disciplina e assumindo formas rígidas e despóticas de gerencia.
E tendo o controle como conceito fundamental ,