Dificuldades Na Aprendizagem Escolar S Ntese Do Texto
Clarissa Seligman Golbert
Sônia Maria Palloro Moojen
Crianças com dificuldade de aprendizagem apresentam impulsividade, desajeitamento, desatenção, falhas na integração perceptiva, na memória, no pensamento e na linguagem e esses fatores aparecem nas questões escolares. Estes comportamentos podem ser causa ou consequência de dificuldades na aprendizagem. Há discrepância entre níveis de desempenho escolar e potencial intelectual que promovem o desinteresse, a frustração, a rebeldia ou apatia com que a criança enfrenta a vida escolar. Dificuldades de aprendizagem: primeiros estudos surgiram no sec. XIX, nas ciências médicas com os conceitos de anormalidade e patologia. Foram transferidos para a área escolar, na qual as crianças que não acompanhassem os colegas na aprendizagem eram tidas como anormais escolares, seu fracasso era atribuído a alguma anormalidade orgânica. Hoje, sabe-se que há crianças que possuem transtornos específicos decorrentes de imaturidade e/ou disfunção psiconeurológica e existem outras que possuem manifestações pedagógicas consequentes de fatores não orgânicos. Ex: dificuldade no traçado de letras, não precisa ser decorrente de alteração de ordem motora. Pode decorrer de instabilidade emocional e da falta de experiências com instrumentos de escrita. Para Emília Ferreiro (1987), qualquer profissional que vá diagnosticar um transtorno de aprendizagem precisa fazer uma reflexão sobre a teoria de aprendizagem que sustenta o seu olhar, sua definição. Determinantes do sucesso ou do fracasso escolar:
Problemas neurológicos e/ou psicológicos, foram utilizados muito tempo para explicar os índices alarmantes de fracasso escolar. No Brasil, na década de 70, difundiu-se o rótulo Disfunção Cerebral Mínima para crianças que apresentavam distúrbios na escolaridade. Todo individuo com dificuldade escolar possuía disfunção psiconeurológica, mentais e/ou psicológicas.
Nos anos 80 isso se modificou. Passou-se a