S Ntese Do Texto Renascimento Franc S

Ricardo Valentim Ferreira dos Santos, 1ºF

O Renascimento Francês

Rabelais:

É considerado o melhor autor de contos da época renascentista e um dos maiores da literatura universal. Durante a sua vida, esteve envolvido em diversas actividades: foi sacerdote (inicialmente na ordem franciscana, depois, na ordem beneditina) e, também, médico. Consideram-se como obras principais de Rabelais Pantagruel (1532) e Gargantúa (1534), sendo estas sátiras acerca do reformismo educativo.
No que concerne à personagem Gargantúa, é perceptível que, inicialmente, teve uma educação exclusivamente teórica e, por isso, criticada pelo autor, onde predominava a memorização de conteúdos “inutiles para la vida”. Posteriormente, ele foi confiado a Ponócrates, desenvolvendo-se um novo tipo de ensino: o do Homem no seu todo (todas as suas faculdades e capacidades), influenciado pela sociedade, ética, religião, em suma, “un saber para la vida”. Tal como é mencionado na obra, o objectivo era fazer deste educando um poço sem fundo de sabedoria, declarando que a aprendizagem teórica sem a componente prática não tem sentido.
Embora de forma caricaturada, o autor preconiza um novo modelo geral de educação, o qual viria mais tarde a influenciar outros pensadores, nomeadamente, Montaigne, Locke e Rousseau. Gargantúa exercitava de igual forma a alma e o corpo: no seu dia-a-dia, começava por fazer longas leituras que despertavam nele mais curiosidade e desejo de conhecimento, e que serviam de mote a conversas e discussões; evidenciava, por outro lado, uma enorme destreza em actividades como a equitação, caça, luta, desportos com bola, entre outros.
Para Rabelais, o modelo de Homem ideal era aquele instruído tanto mental como fisicamente.

Montaigne:

De famílias ricas e bastante estudioso, este autor tem como obra principal os seus Essais, um conjunto de dissertações e apontamentos às suas leituras. Estas permitiram-lhe chegar a algumas conclusões sobre a natureza humana: Montaigne afirma que,