O TRABALHO PRECARIZADO
Devido as transformações ocorridas nos países capitalistas, estamos diante de um imenso processo de subproletarização, ou seja, uma expressiva precarização e informalidade do trabalho, que ocorre nas formas de trabalho parcial, subcontratado e precarizado.
O capitalismo vem ampliando as formas geradoras do valor utilizando-se de novos e velhos mecanismos de intensificação. Em alguns ramos, por exemplo as confecções, há jornadas de trabalho que chegam a mais dez horas diárias. Isto trata-se de uma destrutividade que torna cada vez mais supérflua parcela significativa da força mundial de trabalho, onde milhões encontram-se realizando trabalhos parciais, precarizados, na informalidade ou desempregados. O capital desemprega cada vez mais trabalho estável, substituindo-os cada vez mais por trabalhos precarizados.
Sendo assim as pessoas recorrem aos trabalhos informais e desta forma os modos de ser da informalidade demonstram o aumento do número de trabalhos temporários, sem estabilidade, sem registro em carteira, trabalhando inclusive na condição de desempregado.
As pessoas que “optam” pelo trabalho informal inserem-se em atividades de baixa capitalização, buscando obtenção de renda para consumo individual ou da família, vivem de sua força de trabalho nesta atividade, podendo se utilizar do auxílio de trabalho familiar ou de ajudantes temporários.
Em alguns casos há os trabalhadores que saem dos seus empregos sindicalizados, perdem o estatuto de contratualidade e passam da condição de assalariados com carteira assinada para a de assalariados sem carteira, excluindo-se do acesso das resoluções presentes nos acordos coletivos de suas categorias. Em outros casos podem os trabalhadores informais ser aqueles definidos como uma variante de produtores simples de mercadorias, contando com sua própria força de trabalho ou de familiares recriadas pelas empresas capitalistas, como forma de possibilitar a extração da mais-valia