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Resumos
MORAES, I. H., GÓMEZ, M. N. G. Informação e informática em saúde: caleidoscópio contemporâneo da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12(3): 553-565, 2007.

O artigo começa destacando o fato de que a saúde no Brasil ainda está longe de atingir um estado de perfeição. Tendo em vista que o modelo político e econômico dominante, que está historicamente instituído, vem a continuar expandindo as desigualdades entre os padrões de qualidade de vida. No ano da publicação do artigo, já contavam 15 anos da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), e destacou-se que houveram avanços significativos, por ter na sua construção um marco histórico colocando como objetivo principal a participação da sociedade enquanto construtora ativa deste sistema. Desta forma o SUS se configurou como uma das políticas públicas brasileiras mais avançadas, tendo na sua base a democracia participativa e emancipatória. Apesar da beleza do projeto escrito, pode-se dizer que, naquela época (e ainda hoje) o direito universal à saúde, base do SUS, com equidade e qualidade, ainda não é uma realidade vivida pelos usuários.
É apontado como desafio para o SUS, dotá-lo de maior e melhor capacidade de intervenção sobre a realidade sanitária. Para tanto, o artigo teve como objetivo discutir um aspecto relevante ligado ao SUS, que são os Sistemas de Informação em Saúde, tendo em vista o esgotamento das práticas e saberes da época acerca da utilização destes. Destacou-se que a crise instalada na saúde, envolve também o preenchimento, acesso e decisão baseadas em informação e informática na saúde.
O objetivo do estudo foi então de aprofundar a compreensão do início e dos determinantes dos limites que são impostos aos sistemas de informação, tendo em vista analisar alternativas para a superação destes limites, através do estudo exploratório dos processos sociológicos e epistemológicos envolvidos na construção histórica destas redes de informação em saúde.
Destaca-se a comparação entre os dispositivos