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TEMA: SISTEMAS DE CORREÇÃO DE ERROS
Erro em transmissão digital. Assim como nas transmissões analógicas, as transmissões digitais também estão sujeitas a alterações imprevistas por causa de determinadas interferências no meio. Numa transmissão digital, é considerado como erro uma perda ou distorção do sinal enviado, de forma que este seja mal interpretado na recepção. Por exemplo, alguns bits enviados como 0 passam a ser interpretados como 1 na recepção e bits enviados como 1 passam a ser interpretados como 0. Levando-se em consideração uma sequência de rajada de bits, quando vários bits são corrompidos, a informação pode se perder de tal forma que não conseguirá ser recebida e interpretada na recepção.
Os erros podem ser causados por interferências eletromagnéticas, envelhecimento de componentes, curto-circuito, atenuações, degradações, e etc.
Podem ser causados por eventos transientes, que possuem origem aleatória e são de difícil previsão, tornando-os complexos ou mesmo impossível o controle de seus efeitos. Alguns exemplos: interferência elétrica por tempestade (raio), ruído de chaveamento (centelhamento de comutadores), etc, como também podem ser causados por eventos não-transientes, previsíveis de forma que seus efeitos podem ser muitas vezes atenuados pela adoção de técnicas de supressão de ruído, blindagem de cabos, etc., alguns exemplos: radiointerferência, indução de corrente alternada, etc.
Para garantir que a transmissão seja feita de forma confiável e que as informações sejam trocadas, existem dois princípios básicos utilizados: Detecção de Erros, e Correção de Erros
O BER (Bit Error Rate ou Taxa de Erros de Bits) é um valor que indica a taxa de bits errados durante uma transmissão. Abaixo está exemplificado uma curva de erros de bit para canais com modulação BPSK, QPSK, 8-PSK e 16-PSK. Quando um erro é encontrado, existem 3 opções a serem seguidas: “não fazer nada,