o tempo filosofia

1637 palavras 7 páginas
O Tempo
Para o escritor norte-americano, Heidegger estabelece na questão do tempo seu tema central da analítica existencial. Somente entendendo o ser em seu prisma temporal, e transformando ontologia em cronologia, é que ele foi capaz de revolucionar a filosofia. De fato, como bem defende o autor, tempo parece ser o assunto mais intimamente ligado à existência, capaz de ser experienciado em diferentes formas e é capaz de tomar um papel de grande magnitude em nossas vidas. Este fenômeno parece ser o fundame çbdnto por trás de todas as ações e relações e estando implicado em tudo o que fazemos. ,0
Comumente damos ao tempo a noção de posse e nos atribuímos a condição de o termos ou não. O tempo é sempre subordinado a um objetivo e se ele em si é espacial, nós o entendemos como se fosse um recipiente que decidimos encher com nossas atividades de tal sorte a tornarmo-nos sempre ocupados. Dentro deste prisma a experiência do tédio, algo vivenciado por qualquer de nós, parece nos trazer a real dimensão do significado do tempo na medida em que se apresenta como excessivo, material, sufocante, onde passamos a ter nada além de nós mesmos. É quando se fez impossível convertê-lo em entretenimento ou trabalho, transformando nosso convívio “individual” em um verdadeiro inferno, onde a ansiedade e a solidão ganham magnitude e procuramos desesperadamente escaparmos de nossa própria intolerável companhia buscando ler, falar no celular, assistir a um filme, enfim fazer qualquer coisa que nos de abrigo e fuga desta situação insustentável.
Pascal trata da matéria com imensa propriedade ao afirmar que:
Nada é mais insuportável ao homem do que o repouso total, sem paixões, sem negócios, sem distrações, sem atividade. Sente então seu nada, seu abandono, sua insuficiência, sua dependência, sua impotência, seu vazio. Incontinenti subirá do fundo de sua alma o tédio, o negrume, a tristeza, a pena, o despeito, o desespero. E o autor em magistral reflexão evoca mais adiante que quando,

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