O teatro do poder
Pensemos num político, em seu palanque discursando em meio a promessas aparentemente incríveis. Líder na votação. Seria esse candidato um real representante justo do povo ou está ele apenas utilizando de um poder de persuasão? Estaria ele se aproveitando de um maquiavelismo político, talvez até agindo da má fé, para, apenas, consolidar seu poder?
Tomando como exemplo a atual política nacional (quiçá quase a global), aprofundando-se levemento no assunto, já é possível perceber que sem alianças partidárias absolutamente nada é conquistado. O poder (pelo menos no âmbito político) pouco representa se vindo de apenas um único indivíduo, apenas há o real acúmulo do poder se a unificação de massas influentes (em sua quase que unânime parte, uma minoria) acontecer em meio à interesses convergentes.
Mas não é apenas na questão política que percebemos o teatro do poder, a religião também pode ser um grande foco de nosso estudo. Tomemos como exemplo um pastor pregando à seus fiéis: apenas sua crença e compartilhamento da fé seriam suficientes para, por exemplo, arrastar multidões a concordarem em sua total opinião? Ou então o que realmente percebe-se é, o então pastor, apenas dizendo o que os ouvintes desejam ouvir, levando-os à um estado de conforto e aceitação (talvez até alienação)?
Quando nos deparamos com uma forte concentração de poder, seja qual for o tópico, muitas vezes (senão todas) essa questão está estritamente ligada a um teatro, criado com o único objetivo de se atingir à uma meta estipulada por um grupo dominador, levando assim ao então citado “Teatro do Poder”.